Bláblárina vai fechar o próprio partido

Rede não deve superar cláusula de barreira este ano 

A se confirmar o atual cenário, o jovem partido liderado por Marina Silva ficará fora da cláusula de barreira e perderá funcionamento partidário. É o que indicam projeções de institutos de pesquisa e previsões de políticos sobre a composição do Congresso em 2019. O resultado deve acelerar o debate interno sobre o futuro do Rede.

Tudo indica que a legenda, que obteve o registro definitivo em setembro de 2015, terá dificuldades para superar a exigência de votação mínima para que partidos tenham acesso ao fundo partidário e ao tempo gratuito de rádio e TV. Pela mini-reforma de 2017 os partidos têm que ter pelo menos 1,5% dos votos válidos nas eleições de 2018 para a Câmara, distribuídos em pelo menos nove Estados, com um mínimo de 1% dos votos válidos em cada um deles. O outro critério é eleger ao menos nove deputados federais em nove Estados.

Na previsão recente de dirigentes do Centrão, o Rede conseguiria eleger apenas seis deputados. Previsão mais otimista foi feita pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap). Por esta análise, a legenda de Marina poderá eleger até dez deputados.

(...) Entre as grandes apostas do Rede estão os três parlamentares com mandato - o senador Randolfe Rodrigues (AP) e os deputados Miro Teixeira (RJ) e João Derly (RS) -, além de Heloísa Helena, candidata a deputada federal em Alagoas. Cada um recebeu uma doação de R$ 750 mil.

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