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Bivar: querem o PSL para fazer coisas "não éticas"

Ele não crava a permanência de Bolsonaro
publicado 10/10/2019
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(Divulgação)

O presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE), afirmou nesta quinta-feira 10 que Jair Bolsonaro vem sendo "mal aconselhado" e que advogados querem comandar os recursos do fundo partidário para fazer "coisas não éticas".

Em entrevista ao jornal O Globo, Bivar disse haver um grupo capitaneando Bolsonaro. “O que há é um grupo capitaneado por duas ou três pessoas, um juiz desempregado, uma advogada rapina, que querem dinheiro. É tão ruim eu discutir sobre isso. Isso é o que menos importa para mim e para o presidente. Essas pessoas, sorrateiramente, cujo objetivo é outro, estão nisso. Acho que o presidente não deve estar sendo bem aconselhado porque estão vendendo ele como se fosse propriedade deles para forçar uma participação de domínio no partido e fazerem coisas que não são éticas”.

Quando questionado sobre o que são essas "coisas não éticas", Bivar respondeu:

"O fundo partidário é da bancada e eu tenho que preservar isso. Eu não posso me dobrar a contratos e ofertas de serviços que não representem realmente nenhum processo. Isso realmente cria um desconforto. Os interesseiros do partido gozam de um relacionamento com o presidente e acham que, com isso, eles vendem esse falso poder para vender serviços ao partido. Não vão ter".

Bivar ainda deixou claro que não pode cravar a permanência de Bolsonaro no PSL.

"Bolsonaro, como todo majoritário, não tem nenhuma amarra. É uma decisão independente dele".

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