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Banqueiro Haras Resende tentou fazer a Capitalização

Foi na "reforma" da Previdênssia do Príncipe da Privataria
publicado 10/06/2019
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O ansioso blogueiro já contou que o banqueiro André Haras Resende o procurou para "vender" a capitalização do Chile, que ele tinha acabado de visitar.

Essa mesma capitalização que levou os velhinhos chilenos ao suicídio

A visita de André Haras fazia parte de uma estratégia do Príncipe de Privataria, o maestro da Privataria Tucana (da qual o Haras foi sumariamente demitido, com a revelação de uns grampos menos devastadores do que os do Intercept).

O Farol de Alexandria queria que André Haras sensibilizasse formadores de opinião (sic)...

Hoje, não é nem preciso: a Míriam, por exemplo, acredita piamente que a Previdênssia cura até dor de corno, sem precisar da visita de banqueiros...

Veja o que conta o PiG cheiroso sobre o Haras:

Capitalização não emplacou há 20 anos

A criação de um regime de capitalização, um dos temas polêmicos da reforma de Previdência do governo Bolsonaro, já estava prevista na proposta de mudança das regras de concessão da aposentadoria há mais de 20 anos. Na ocasião, a medida não emplacou devido à resistência política e ao elevado custo financeiro em um ambiente de forte restrição fiscal, quadro semelhante ao atual.

"Vinte anos se passaram, os paliativos não têm mais efeito e o problema persiste. Há alguns anos, numa conferência em Oxford, perguntado sobre o que se arrependia de não ter feito no seu governo, FHC [Fernando Henrique Cardoso] citou a reforma da Previdência. Preferi não perguntar por que não a fez", disse o economista André Lara Resende em entrevista, por e-mail, ao Valor.

Em 1998, Lara Resende coordenou um grupo de trabalho que analisou a possibilidade de inserir na reforma da Previdência a migração parcial de um regime de repartição simples (em que o trabalhador da ativa financia o aposentado e pensionista) para um de capitalização (contas individuais). O objetivo era chegar a um regime de capitalização para rendas acima do salário mínimo.

"Até um salário mínimo, o sistema continuaria de repartição, mas a parte assistencial, como a aposentadoria rural e outras, seriam separadas do sistema de aposentadorias", explicou o economista. "O problema, como se sabe, é a transição da repartição para a capitalização. Embora a situação atuarial não mude, cria-se um déficit de caixa que precisa ser financiado", acrescentou Resende.

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