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A Temer o que é de Temer

Renan é o árbitro do "republicanismo" do STF !​
publicado 08/04/2015
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Enquanto o Gilmar não devolver – e ele não vai devolver nunca, porque o FHC não deixa - o Congresso brasileiro será o que é: uma expressão predominante dos interesses conservadores.

O Vice-Presidente Temer defende, por exemplo, o “distritão”, uma “reforma” política que vai multiplicar o poder da grana nas eleições para o Congresso.

Será a glória da empreitagem !

Vai fazer o que ?

O PMDB é o partido que sustenta há doze anos os trabalhistas no poder.

(Quando o Presidente Lula achou que podia viver sem ele, quase leva um mensalão pelas costas e cai...)

O sistema é Presidencialista – o Parlamentarismo tucano já perdeu dois plebiscitos, mas eles insistem.

Portanto, com Presidencialismo e grana à solta, o Congresso é Conservador e o Temer a expressão dessa realidade.

E o Congresso tem o direito de contrapor-se ao Executivo, que se elegeu com um conjunto de forças que não controla o Congresso.

Por isso, o Lula insistiu tanto em que o Temer tivesse papel de destaque na articulação política do Governo.

Ainda bem que o próprio PMDB detonou a escolha do Eliseu Padilha.

O Padilha (Eliseu, como se sabe) tem lá os seus problemas …

Faz parte de um panteão de peemedebista da Ética, na companhia imaculada do Wellington Moreira Franco, Eduardo Cunha, e o próprio Temer...

Fazer o quê, amigo navegante ?

Não há muita escolha num cesto de maçãs podres, diria o William Shakespeare, que não travou conhecimento com certos peemedebistas.

(A Rainha Elizabeth teria mandado enforcar uns tantos ...)

Fazer o quê ?

Melhor o Temer que aprove o ajuste do que um Pepe Vargas que não aprove.

Porém, o “ajuste” é uma prioridade dos economistas de bancos, colonistas (ver no ABC do C Af) e os governistas com vocação para “vira-lata”, o pessoal dominado pela obsessão do rating das agências que levam risco ao mundo.

Crise ? Que crise ?

Na opinião de um ansioso blogueiro, a tarefa número um do Temer, na nova função, é encaminhar ao Supremo um nome Republicano.

Mas, um nome “Republicano” como o “republicanismo” do Fernando Henrique.

Um nome que seja tão “republicano” quanto o ministro Gilmar, que não vai devolver nunca.

Que a Presidenta se inspire e encaminhe ao Senado um nome que, por exemplo, o peemedebista Renan Calheiros possa aprovar.

Portanto, o zé da Justiça está fora !

Ufa !


Paulo Henrique Amorim


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E vote na trepidante enquete do C Af:

 

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