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PT enfrenta a oposição “extra-partidária”

A Oposição partidária e a não-partidária, que se reúne à sombra das palmeiras da Casa Grande, só vai pra frente com o fracasso da economia.
publicado 13/02/2013
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Saiu no Valor:

Depois de 10 anos de poder, PT quer mudar relação com empresariado



Por Cristian Klein | De São Paulo

"É preciso atrair o empresariado para o modelo de desenvolvimento que nós estamos conduzindo, mas você precisa quebrar essa mudança que a oposição extrapartidária fez agora", diz Falcão, referindo-se ao que chama de aliança entre empresários, altos funcionários de Estado e grupos de comunicação.

O presidente do PT refere-se a uma alteração que teria ocorrido no discurso da oposição. Falcão afirma que, depois de o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) não ter produzido todos os efeitos esperados pelos adversários, a oposição passou a desqualificar a presidente Dilma Rousseff como má gestora. Primeiro, afirma o dirigente, diziam que Dilma era técnica, mas não política, e "agora precisam dizer que não é uma boa técnica". A inflexão teria pavimentado o caminho para uma série de críticas em relação ao aumento da inflação, à falta de investimento e à capacidade de o governo resolver o gargalo da infraestrutura.

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Navalha

A Presidenta Dilma Rousseff passou a se encontrar mais com os empresários.

Isso talvez ajude a identificar obstáculos ao que o Delfim chama de “despertar o instinto animal dos empresários”.

Mas, não há a menor possibilidade de os empresários confiarem no PT.

Como diz o Mauricio Dias, “eles sabem que esse não é o Governo deles”.

É possível que eles façam alianças localizadas em torno de seus interesses.

“Você vende a mãe mas não vende os interesses”, dizia o Dr Tancredo.

Quanto à tentativa de desfazer a imagem de “gerente” da Dilma, tudo deriva do fracasso do mensalão como arma política e, acima de tudo, do baixo crescimento do PIB de 2012.

A Oposição partidária e a não-partidária, que se reúne à sombra das palmeiras da Casa Grande, só vai pra frente com o fracasso da economia.

Com a queda acentuada do PIB e o desemprego aberto.

Se não houver isso, o “quanto pior melhor”, nem o Eduardo, que tem que ser candidato em 2014, passa de Jaboatão dos Guararapes.

 




Paulo Henrique Amorim