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Crack: onde os direitos humanos funcionam

Este ansioso blogueiro fez uma reportagem sobre como o município do Rio enfrenta o problema do crack.
publicado 23/01/2012
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O Domingo Espetacular se encerrou ontem com dezoito a quatorze contra o Big Brothel Brasil. Clique aqui para ler "BBB e Brado Retumbante, como a Globo pensa que o Brasil é".

No início do Domingo Espetacular, este ansioso blogueiro fez uma reportagem sobre como a Secretaria de Segurança e a Secretaria de Assistência Social do município do Rio enfrentam o problema do crack. Clique aqui para ver

A personagem principal da reportagem foi a delegada Valéria Aragão que, como chefe da Delegacia da Criança e do Adolescente em 10 meses realizou 63 operações em cracolândias do Rio.

Ela ajudou a salvar centenas de crianças das drogas sem dar um único tiro.

De verdade ou de borracha.

Ela acaba de ser promovida para chefiar a Delegacia de Combate às Drogas, que fica na favela do Andaraí, que foi do Comando Vermelho e hoje está devidamente pacificada.

O ansioso blogueiro perguntou o que ela levava da Delegacia da Criança e do Adolescente para a nova função e ela respondeu, em resumo, os Direitos Humanos.

A política de prevenção e combate às drogas no Rio, no âmbito do programa de Enfrentamento do Crack do Governo Federal é, ao lado de Pernambuco, um exemplo para o país.

Essa é a opinião da Ministra Maria do Rosário, da Secretaria dos Direitos Humanos, nesta entrevista ao ansioso blogueiro - clique aqui para ver.

Ele também foi a um abrigo de crianças e adolescentes do sexo masculino da Secretaria Municipal de Assistência Social e lá, onde estão crianças compulsoriamente recolhidas das ruas, a primeira tarefa, depois da desintoxicação, é procurar a família da criança: a nuclear ou a família ampliada.

Como diz a delegada Valéria: é preciso dar um sentido à vida do drogado.

A reportagem não fala de São Paulo.

Não precisa.

O espectador é mais inteligente do que a Globo pensa.

Porque, em São Paulo, a especialidade da polícia neo-nazista é atirar em viciado em crack e em moradores de áreas que a Justiça considera, provisoriamente, de propriedade da Cutrale e do Naji Nahas - Clique aqui para ler

Mas, a Cutrale e o Naji Nahas vivem em São Paulo que, como se sabe, venceu a Guerra de Secessão de 1932.

Paulo henrique Amorim.