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Cerra plagia FHC e inventa nova “dependência” do Brasil

O Padim Pade Cerra estreou hoje como colonista do Estadão (onde mais seria ?).
publicado 14/04/2011
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O Padim Pade Cerra estreou hoje como colonista (*) da pág. 2 do Estadão (onde mais seria ?).

A circulação do Estadão será vigorosamente anabolizada, sem dúvida.

Especialmente entre os leitores do povão.

Clique aqui para ler “FHC quer que o pobre se exploda e Cerra apóia”.

(Hoje, o Farol de Alexandria volta ao PiG (**) para explicar o que quis dizer com o “pobre que se exploda”.

A emenda saiu pior que o soneto – leia na pág. A8 do Estadão.

A tese do “economista” sem diploma Padim Pade Cerra é simples: o Brasil é dependente da China.

O corolário se segue: a China vai engolir o Brasil.

E aí vem a obsessão dele: o câmbio.

A moeda chinesa é sub-valorizada e a brasileira sobre-valorizada.

Alguma novidade ?

Nenhuma.

Como diria o Malan das ideias do Cerra: o que é novo não presta; o que presta não é novo.

Como sair do sufoco ?

O Cerra não tem a menor idéia.

Não há no substancioso artigo uma ideia que Governo e Oposição possam levar para casa.

A única, provavelmente, é decretar a desvalorização do Real, como ele ameaçou fazer na campanha – desvalorizar a moeda com sua autoridade e determinação – e o diploma de “economista”, claro.

O Farol de Alexandria criou a tese da “dependência”, que não passava de uma racionalização do entreguismo – clique aqui para ler o que o Bresser Pereira disse à Maria Inês Nassif.

Era a inevitável dependência aos Estados Unidos.

Logo, melhor nos submeter a ele, depender dele.

O plágio do Cerra é levemente alterado.

O Brasil se tornou dependente da China.

Qual a alternativa ?

Eleger o Cerra.

Que vai fazer o quê ?

Desvalorizar o Real por decreto.

E entregar o Brasil à Chevron.

A Chevron, a quem o pré-sal deveria ser concedido (do verbo “conceder”, de onde vem “contrato de concessão”, o preferido dos tucanos para o pré-sal).

Clique aqui para ver o momento glorioso da carreira do Cerra, quando ele diz ao WikiLeaks e à Chevron que, ao se eleger gloriosamente, rasgaria o pré-sal do Nunca Dantes e da JK de saias (aprovado no Congresso), para entregar à Chevron.

Quer dizer, roda, roda, roda, e a dupla do “quero que o pobre se exploda” acaba no colo dos Estados Unidos.

Ou porque o Brasil é dependente da China, ou porque é dos Estados Unidos.

Quem nasceu para Cerra nunca será Carlos Lacerda, disse o Brizola Neto.

Agora, no papel de colonista (*), esse ansioso blogueiro diria: quem nasceu para Cerra nunca será Miriam Leitão.


Paulo Henrique Amorim


(*) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (**) que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.