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Dias na Carta desmonta jenialidade do Agnelli

Dias revela que de 2002 até 2010, a tonelada passou de US$ 15 dólares para US$ 82 dólares. Assim, é fácil ser um jenio
publicado 09/04/2011
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Na indispensável seção Rosa dos Ventos da Carta Capital, na página 11, Maurício Dias publica uma pequena nota de título revelador:

"O ferro na Vale".


O ferro é o seguinte:

O ferro representa 94% da receita da Vale.

O que comprova a teoria da respeitada revista Economist, que, à revelia do PiG (*) criticou Agnelli por fazer da Vale uma empresa de um produto só e um cliente só (a China).

Dias revela também que de 2002 até 2010, a tonelada passou de US$ 15 dólares para US$ 82 dólares.

Assim, é fácil ser um jenio.

Em tempo: a mesma Carta Capital, na página 21 - clique aqui para ler - , mostra que no Canadá, um dos maiores mineradores do mundo, a carga tributária sobre o minério é de 48%.

Nos Estados Unidos, onde "imposto" é uma palavra obscena, a carga tributária é de 45%.

Aqui, é de 35% o que, sem dúvida, contribuiu para reforçar a jenialidade do Roger, como diz a urubóloga.

Vamos ver agora como ele se sai, na presidência da Globo - clique aqui para ler -, ou como alto executivo do Instituto da Cidadania, do Nunca Dantes - clique aqui para ler.

Em tempo 2: Maurício informa também que o Farol de Alexandria - que recebia e-mails do passador de bola apanhado no ato de passar bola, clique aqui para ler na reportagem da Época - não seguiu a tradição e ignorou a lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República e nomeou para o cargo o Geraldo Brindeiro, que entrou para a História como o "Engavetador Geral da República".

Sabe quem sugeriu o Brindeiro ao Farol, amigo navegante ?

O Nelson Johnbim.

Sem comentários.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.