Inês Nassif: pequenos partidos tendem a sumir
Maria Inês Nassif na pág. A6 do Valor lança uma réstia de sol sobre o futuro dos partidos políticos.
O assunto reapareceu agora que São Paulo se deu conta de que o PSB existe.
O PSB foi o partido que mais elegeu governadores, mas como são governadores “lá de cima”, os jenios paulistas não tinham percebido.
Eles mal sabem se Miguel Arraes era cearense ou pernambucano (isso é uma armadilha, amigo navegante ...).
Nassif prevê:
“É um quadro (os partidos) que ... tende a ser menos pulverizado. E vai ser concentrado rapidamente quando for proibida a coligação nas eleições proporcionais. Exceto o PSB, por pragmatismo de (Eduardo) Campos (governador de Pernambuco e neto de Arraes), os demais partidos de esquerda dependem da coligação proporcional para sobreviver” (leia-se PT – PHA).
“Os médios e pequenos partidos de direita (DEMO e PPS – PHA) que se apóiam no PSDB estão com o mesmo problema. Já foram praticamente desalojados pela derrota do candidato José Serra ... e têm dificuldades de sobreviver fora do poder.”
O que confirma a hipótese deste ansioso blogueiro: Padim Pade Cerra é o nosso Jim Jones.
Clique aqui para ler sobre o voto distrital e por que os tucanos gostam tanto dele.
E aqui para ver o que o Oráculo de Delfos pensa dos partidos políticos brasileiros, em “A Dilma vai fazer a Ley de Medios”.
Paulo Henrique Amorim