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BrOi da Bahia não impediu incêndio. O BNDES podia ir lá consertar

Como se sabe, o BNDES é o “arquiteto” da BrOi. BrOi, também conhecida como a P36- do Governo Lula
publicado 21/01/2011
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Rivaldo, de Salvador disse:

PH,

O meu filho Ricardinho (06 anos), que indicou a babá eletrônica ao Johnbim, já aprendeu que baterias de babás eletrônicas de brinquedos e celulares explodem no fogo.

Acho que vou enviar o currículo dele para técnico de segurança da OI na Bahia.

A Oi-Telemar (*) lotou um armazém de baterias em Salvador sem equipamentos de incêndio. O edifício incendiou nas vésperas do natal de 2010 e da mega-sena da virada e então…

Clique aqui para ler “BrOi não deixa baiano apostar na mega da virada”.

Os bombeiros e o CREA/BA afirmam em laudo técnico que a OI havia sido notificada dos riscos do local por falta de equipamentos contra incêndio.

Leia a matéria no link:
http://www.atarde.com.br/economia/noticia.jsf?id=5676560

(*) Aqui chamada de BrOi - PHA

CREA e Bombeiros responsabilizam Oi por incêndio

Donaldson Gomes l A TARDE
Jorge Reis/Agência A TARDE

Promotor de Defesa do Consumidor Roberto Gomes apresentou os laudos à imprensa

Dois relatórios a respeito do incêndio na central telefônica da operadora Oi enviados para o Ministério Público Estadual (MPE) indicam irregularidades na estrutura de combate a incêndios. Nesta quinta-feira, 20, 30 dias depois do incidente que deixou milhares de clientes sem comunicação, é o último dia para a apresentação do laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT). De acordo com o promotor de direitos do consumidor, Roberto Gomes, “há um indicativo muito forte de que houve responsabilidade da operadora Oi” no incidente.

Por dois anos, em 2008 e em 2009, o Corpo de Bombeiros constatou que o plano de proteção contra incêndios aprovado em 2005 não vinha sendo cumprido. Em um trecho do  Relatório de Incêndio 001/2011, a organização informa: “(...) constatamos o não atendimento pleno aos requisitos de segurança exigidos”  No complemento, os bombeiros afirmam que o fato foi registrado e informado à Oi (Ver fac simile).

O ludo do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Bahia (Crea-Ba) é mais específico na apresentação dos problemas. Diz que o prédio possui rede de hidrantes, sistema de alarmes contra incêndio e pânico, entre outros equipamentos e destaca: “porém, nas salas citadas só existia sistema de alarme contra incêndio, mas nenhum tipo de sistema de combate a incêndio”.

As salas citadas são dois locais que eram usados para a transmissão e comutação em dois andares distintos. Segundo o CREA-Ba, o incêndio teria se iniciado na de cima e se propagado para a inferior.

Responsabilização - Judicialmente, o tratamento dispensado à operadora Oi poderá mudar bastante se a empresa for responsabilizada pelo incidente. Se o incêndio na central for considerado uma casualidade, caberá à operadora apenas o ônus de não cobrar dos clientes pelo tempo em que o sistema esteve indisponível.

Mas, caso haja a comprovação de que o sistema de prevenção não funcionava adequadamente, o MPE pretende ajuizar ações para cobrar da Oi o ressarcimento dos consumidores.

Está prevista para o próximo dia 27 uma audiência de conciliação entre o Ministério Público e a Oi. O encontro teria sido pedido pela operadora de telefonia.

Resposta da Oi - O setor de comunicação corporativa da operadora Oi informou que os relatórios apresentados pelo MPE não seriam comentados pela empresa nesta quinta por conta do feriado no Rio de Janeiro, sede da empresa.

Além disso, afirmou a comunicação corporativa, a solicitação da reportagem de A TARDE, feita  às 17h50 (logo após a entrevista dada pelo promotor), teria acontecido muito tarde. O valor dos prejuízos causados pelo incêndio não foram divulgados.

Leia reportagem completa na edição impressa do Jornal A Tarde desta sexta-feira, 21, ou, se você é assinante, acesse aqui a versão digital.

Navalha
Como se sabe, o BNDES é o “arquiteto” da BrOi.

BrOi, também conhecida como a P36- do Governo Lula.

Proximamente, a BrOI será formalmente vendida à Portugal Telecom.

Será a consumação do naufrágio.

Concebida para ser uma “global player” brasileira a concorrer nos mercados dos Estados Unidos, da Europa e do Japão (e vencer), a BrOi terminará melancolicamente como parte do portfólio dos investidores portugueses no Brasil.

Não sem antes ter enriquecido o Daniel Dantas – o passador de bola apanhado no ato de passar bola – que levou para casa um cala-a-boca de US$ 2 bi para sair da BrOi.

E os empresários Carlos Jereissati – clique aqui para ir na aba “não me calarão” – e Sergio Andrade, que não botaram um tostão do próprio bolso no negócio e levaram para casa uns trocados.

E os baianos, que se lixem.

Viva o Brasil !

 

Paulo Henrique Amorim