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Globo prova que Paulo Preto não existe

O jornal nacional deu a impressão de que é tudo uma bobagem, que não sumiram R$ 4 milhões da campanha
publicado 14/10/2010
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Ali Kamel e Tonico Ferreira esperaram sair o último mineiro do buraco para tratar do Paulo Preto, ou Paulo “Afrodescendente”, como prefere o Generalíssimo Francisco Serra Franco.

O jornal nacional desta quinta-feira, porém, demonstrou de forma cabal e irrefutável que Paulo Preto não existe.

Tonico Ferreira é um repórter singular.

Ele parece mais o dono do Itaú do que o Roberto Setúbal.

Ali Kamel é o mais poderoso jornalista da história da Rede Globo.

Os dois, juntos, por coincidência, tentaram prestar inestimável favor ao campeão das multidões, o Generalíssimo Francisco Serra Franco.

O jornal nacional deu a impressão de que é tudo uma bobagem, que não sumiram R$ 4 milhões da campanha, nem que a filha do Paulo Preto emprestou a bagatela de R$ 300 mil ao Aloysio.

A reportagem foi, como diria o Ciro Gomes, do Grau Superior da Calhordice.

Toda a trampa foi resumida pelo notável senador por Pernambuco, Sérgio Guerra: trololó.

Só o Serra pode salvar a Globo.

Enquanto isso, o jornal nacional mostra o Generalíssimo Franco em “carreatas” e ambientes fechados.

Jamais se verá o Generalíssimo Franco num comício.

Sabe por que, amigo navegante?

Porque ele tem medo de professor.

Em tempo: o jornal nacional mostrou uma apoteótica  manifestação de 18 pessoas, em Belo Horizonte, com a presença do Aécio. É bom lembrar que o tio-primo-padrinho do Aécio, o Francisco Dornelles, hoje aderiu à Dilma. Como se sabe, o Dornelles só pousa em pau florido. E o Aécio, não.

Em tempo 2:
houve tempo em que Tonico Ferreira se vestia com a elegância do Raimundo Rodrigues Pereira. Antes de parecer banqueiro, é claro.

Em tempo 3: hoje, a Globo produziu uma obra prima: desmentiu uma reportagem que ela não fez.

 

Paulo Henrique Amorim