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Podcast: Ciro pode impedir a maior ameaça?

Ciro ainda tem chance?
publicado 20/09/2018
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Olá, tudo bem?

Esse Podcast é sobre o "Ciro pode impedir a maior ameaça?".

"Ciro ainda tem chance?".

Não é só a revista inglesa The Economist, a Bíblia do mercado financeiro globalizado, que está apavorada.

Muitos brasileiros se preocupam com a possibilidade de Bolsonaro ganhar a eleição no segundo turno.

A pesquisa Datafalha dessa quinta-feira 20 de setembro dá motivos para essa apreensão.

Se Haddad for para o segundo turno com Bolsonaro, Haddad empata em 41%.

Se Ciro for para o segundo turno com Bolsonaro, ainda segundo o Datafalha, Ciro daria uma surra: 45% a 39%.

Talvez porque a rejeição a Ciro seja a menor dos três.

Bolsonaro tem 43% de rejeição, além da Economist, é claro. Haddad tem 29%. E Ciro tem 22%.

A análise do Datafalha – que repete com nuances o que as outras pesquisas têm dito, diariamente...

(Por falar nisso, aquele marciano amigo navegante do Conversa Afiada observou que, no Brasil, no PiG tem mais pesquisa que campanha eleitoral. Quá, quá, quá! Ser Província é uma praga!)

Para voltar ao segundo turno e às chances de Ciro.

A análise do Datafalha mereceu de alguns amigos navegantes algumas considerações sobre a chance de Ciro ir ao segundo turno.

Por exemplo.

Diz um amigo navegante:

- Você viu o editorial do Globo?

É que o título do editorial do Globo é surpreendente:

“Haddad entra na corrida rumo ao Centro”.

Seguem os filhos do Roberto Marinho, aqueles que não têm nome próprio:

“Haddad já começou a dar o cavalo de pau” que o Lula deu no PT, em 2002, quando divulgou a Carta aos Brasileiros em que garantia cumprir os contratos do Fernando Henrique.

Para O Globo, o cavalo de pau do Haddad foi quando ele desautorizou as ideias do economista Marcio Pochmann e viu algumas “coisas úteis” na reforma da Previdência, aquela que, segundo a Cegonhóloga, cura até dor de corno.

Diante disso, o amigo navegante ponderou:

- A pressão da mídia é toda pró-Haddad, o candidato "in pectore" do sistema financeiro, que vai fazer tudo o que os bancos e o "mercado" quiserem, para não ser defenestrado como a Dilma.

Prossegue o amigo navegante, que não tem papas na língua:

- Eles não entenderam que o voto no Bolsonaro é composto por fascistas, anti-petistas e também por quem quer alguém supostamente "contra tudo o que está aí", ou seja, inclusive o PT.

Diz outro navegante, mais sereno:

- O DataFolha pôs as coisas nos devidos lugares. Ciro tem que parar de ir ao Acre e a Rondônia e investir pesadamente no Rio, em Minas e em São Paulo. Se ganhar bem de Haddad em Minas e no Rio e perder, caso perca, de pouco em São Paulo, estará no páreo. Querer disputar com Lula no Nordeste, por orgulho, é estupidez da grossa.

E, finalmente, um que não esconde a preferência:

- O Ciro se manteve estável no Datafalha. O crescimento do Haddad não lhe empurrou para baixo. Alckmin e Marina voltaram a cair. Os eleitores de ambos, que buscaram representar um terceiro campo, devem migrar para um candidato
competitivo: o presidente Ciro Gomes.

Os amigos navegantes e o ansioso blogueiro parecem compartilhar de um sinistro sentimento, que os amigos navegantes petistas talvez ainda não tenham percebido:

- O eleitorado é tão "progressista" que se você olhar as pesquisas para o Senado nos vários Estados vai ter noção do desastre que se avizinha.