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Por crise, Globo corta festa de fim de ano!

"Reestruturação" pode demitir 4.000 funcionários
publicado 25/11/2019
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O colunista Leo Dias, do UOL, informou neste domingo 24/XI que a Rede Globo irá cortar a festa de fim de ano dos funcionários.

De acordo com o colunista, a culpa recai sobre a crise econômica e a queda das receitas de publicidade: em 2019, a emissora deve faturar entre R$ 150 milhões e R$ 170 milhões com anúncios do Governo Federal - uma queda superior a R$ 200 milhões em relação ao valor de 2018.

(Além disso, como o amigo navegante sabe, a Globo não tem mais lucro operacional: ela não ganha dinheiro com a TV, mas sim com juros e outras operações financeiras...)

Desde o início de novembro, a emissora embarcou em um projeto de "reestruturação" chamado "Uma Só Globo", com o objetivo de reunir, sob uma única empresa, a maior parte das marcas do grupo: a televisão aberta e por assinatura, as operações de internet, a gravadora Som Livre e a Diretoria de Gestão Corporativa.

A consequência mais importante é uma onda de demissões: no início de novembro, a Globo mandou mais de 150 pessoas embora.

A Editora Globo também sofreu cerca de 40 cortes na última semana. As edições impressas das revistas Galileu e Época, por exemplo, deverão ser extintas em janeiro de 2020.

A estimativa é de que, até 2022, entre 2.500 e 4.000 funcionários poderão ser desligados - desde o pessoal "chão de fábrica" até diretores de programas.

A Globo possui, atualmente, 15 mil empregados.

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