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Podcast: por que Bolsonaro não precisa da Globo

E a Globo precisa dele...
publicado 30/10/2018
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21-05-2017 - REDE GLOBO.jpg

Olá, tudo bem?

Esse podcast é sobre… por que o Bolsonaro não precisou da Globo…

Bolsonaro tem 8,4 milhões de seguidores no Facebook.

2,1 milhões no Twitter.

6,2 milhões no Instagram.

2,1 milhões no Youtube.

No total, 18,8 milhões nas redes sociais.

É claro que há aí sobreposição: seguidores que se repetem nas diferentes plataformas.

Mas, também não há como calcular quantas vezes cada um dos seguidores multiplica a mensagem recebida.

Sabe-se também que houve uma queda na audiência do horário eleitoral gratuito, com variações de praça a praça, a depender da temperatura da eleição em cada uma.

Ainda é preciso esperar a investigação sobre a origem e o alcance das fake-news que beneficiaram Bolsonaro.

(Entre parêntesis: com a vitória de Bolsonaro, é provável que essa investigação sob a batuta do Minixtro da Çegurança Raul Jungmann tenha o mesmo sucesso da que desvendou quem matou os assassinos de Marielle.)

Todas as contas feitas, é fácil concluir que a campanha de Bolsonaro estava careca de saber, há muito tempo, que só teria sucesso se fosse para as redes sociais.

Não ia ter espaço no horário eleitoral.

Nem na Globo, que estava no palanque do Santo do Alckmin.

(Outro parêntesis: entre outras formas de obsolescência, o PSDB entregou a alma e o cofre ao Centrão para ter mais espaço no horário eleitoral.)

Bolsonaro se elegeu com o Judge Murrow e 19 milhões de seguidores nas redes.

Isso produzirá um efeito devastador sobre a indústria da televisão.

Bolsonaro não precisa da Globo Overseas.

Mas a Globo Overseas precisa do Bolsonaro.

O Google e as redes sociais já googlaram a Globo.

No ano de 2018, o prejuízo da Rede Globo será ainda maior do que o de 2017.

A Globo não sobreviverá à recessão – essa que está aí, que começou na reeleição da Dilma, e o ladrão presidente, com os açougueiros  do tal neolibelismo aprofundou, apesar dos esforços da Cegonhóloga, a Míriam Leitão.

(Parêntesis numero três: não menosprezar o papel destruidor do Pedro Malan Parente na Petrobras e o de sua co-presidente, a supra-citada Cegonhóloga.)

A Globo precisa desesperadamente de anúncios.

E anunciar o quê?

A quem?

Cadê a demanda, com 12 milhões de desempregados?

O Posto Ipirangа tem que reverter rapidamente… não as expectativas - porque expectativas não pagam o leite da criança - mas os números do consumo…

Consumo na veia!

Senão, a Globo dança.

E, claro, a Globo vai precisar daquela maracutaia: a publicidade do Governo Federal, infinitamente incompatível com a audiência, apesar da suposta “mídia técnica” da Dilma.

O Bolsonaro já disse que essa sopa vai acabar.

(Parêntesis numero quatro: Bolsonaro disse também que vai vender ou fechar a EBC. Se ele tem redes sociais, como o Trump, não precisa de televisão estatal. Engraçado que o Lula e a Dilma não tinham nem televisão estatal competitiva nem redes sociais… Mas tinham o controle remoto. Quá, quá, quá!)

Outro cuja batata assa é o Sílvio Santos.

O SBT perde rios de dinheiro.

O complexo Jequitimar, Jequiti e Baú da Felicidade tem cara de ser um poço sem fundo.

Sem falar nos restos a pagar do falido Banco Panamericano, um dos mistérios trevosos do Governo Lula…

A Globo e o Sílvio precisam que a Economia se recupera já e com vigor.

E de dinheiro na veia da Secretaria da Comunicação da Presidência, hoje protegida na cartola de mágico do gatinho angorá.

Na Copa da África do Sul, quando a Holanda empatou o jogo, o Galvão Bueno produziu uma de suas frases históricas.

“A coisa já esteve melhor para a seleção brasileira”.

Pois é, Galvão… a coisa já esteve melhor…

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