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Haddad e Bolsonaro se submetem ao jornal nacional

Uma pré-estreia do que será o segundo turno (da Globo)
publicado 08/10/2018
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Reprodução: Rede Globo

O jornal nacional entrevistou, pela ordem sorteada, Haddad e Bolsonaro em que, para variar, o William Bonner fez pergunta mais longa que as respostas.

De forma não literal, veja o que eles disseram:

Fernando Haddad:

- É uma grande satisfação estar no segundo turno!

- Vamos poder confrontar dois projetos apenas. Vai ficar mais clara a natureza de cada projeto.

- Estamos do lado da social-democracia, do Estado de Bem-Estar Social, da Constituição de 1988.

- Com apenas 20 dias de campanha, atingi 29% dos votos.

- Nosso projeto quer abrir oportunidades de emprego e educação. Carteira de trabalho numa mão, livro em outra. Desenvolvimento com inclusão social.

- Desenvolvimento para poucos não é desenvolvimento.

Assembleia Constituinte:

- Revimos nosso posicionamento. Vamos fazer reformas via emenda constitucional: reforma tributária, reforma bancária e fim do congelamento de gastos.

- No Brasil, quem sustenta o Estado é o pobre! Os muito ricos não pagam absolutamente nada!

- Isenção de IR para quem ganha até 5 salários mínimos.

- É preciso acabar com a concentração dos bancos - atrapalha a vida do empresário e do consumidor.

- Com os juros baixos, as empresas vão voltar a investir e contratar.

- Essas duas medidas são essenciais para retomar o crescimento.

Sobre a fala do ex-ministro José Dirceu sobre a tomada do poder:

- O ex-ministro não participa da minha campanha nem participará do meu governo.

- Discordo da frase.

- Para mim, Democracia sempre em primeiro lugar!

- O futuro da Democracia, dos seus direitos, está em jogo.


 

Jair Bolsonaro:

- Meu muito obrigado aos quase 50 milhões de pessoas que acreditaram e mim.

- Nossa bandeira se baseia em João 8-32: “e conhecerei a verdade, e a verdade vos libertará”.

- Obrigado às lideranças evangélicas, ao homem do campo, aos homens das forças armadas, à família brasileira.

- Agradeço ao Nordeste!

- Não pretendemos acabar com o Bolsa Família! Devemos combater as fraudes.

- Não pretendemos aumentar a cobrança do IR.

- Não pretendemos recriar a CPMF.

- Queremos um Brasil aberto a negócios com o mundo todo.

- Jogar pesado com a questão da segurança pública. As mulheres precisam se sentir seguras em todo o Brasil.

Sobre a Constituição elaborada por um “conselho de notáveis” e o “auto-golpe”, citados por seu candidato a vice, o Gal. Mourão:

- O General Augusto Mourão... Digo, Hamilton Mourão…

- Ele é General, eu sou Capitão, mas eu sou o presidente.

- Desautorizei ele nesses dois momentos!

- Não entendi o que ele quis dizer com auto-golpe.

- Se disputamos a eleição, é porque acreditamos em eleição.

- Ele sabe muito bem as responsabilidades que tem como vice.

- Precisamos de um governo com autoridade, mas sem autoritarismo. Por isso nos submetemos ao sufrágio.

- Falta ao General o tato político.

- Agradeço sua participação, mas ele foi infeliz. Deu duas caneladas.

- Seremos escravos de nossa Constituição. Mas podemos propor emendas, como redução da maioridade penal.

- Vamos pacificar e unir o povo brasileiro, sob a bandeira, sob o hino nacional.

- Nosso ministério será formado por notáveis, competentes.

Em tempo: interessante os entrevistadores da Globo Overseas (empresa que tem sede na Holanda para lavar dinheiro e subornar agentes da FIFA com objetivo de ter a exclusividade para transmitir os jogos da seleção) se fixarem no tema da Constituição. Como se a Globo e seus colonistas não a tivessem estuprado no Golpe de 2016... - PHA