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Globo: o problema é a receita, estúpido!

A Globo vai morrer gorda
publicado 23/10/2017
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O Google já googlou a Globo (Reprodução)

O Fintástico e o jornal impresso (e moribundo) da Globo Overseas se esbaldam com uma informação inútil: "Globo celebra alcance (sic) de público de mais de cem milhões por dia".

"Nova plataforma vai compartilhar conhecimento da audiência".

Se o amigo navegante ainda não captou a secreta essência dessa revelação, é simples: a Globo Overseas tenta faturar.

Montar uma "plataforma" com milhões de espectadores para atrair os incautos anunciantes.

"Incautos", porque, como se sabe, o Google vai googlar a Globo: o Google, já no primeiro trimestre de 2018 vai faturar mais do que a Globo.

De que adiantam 100 milhões de "espectadores", se a grana não aparece?

A Globo tenta, assim, anabolizar a audiência, criar uma falsa musculatura, para conter o rompimento dessa barragem: a grana saiu dela para os googles, Netflix, Facebook etc. e tal.

Porque, como se sabe e diz aquela valiosa fonte do Conversa Afiada, o Valdir Macedo, a Globo vai morrer gorda: com muita audiência e pouca receita.

Porém, é possivel que os anunciantes se sintam irresistivelmente seduzidos pelas palavras convincentes do Diretor Geral da Globo, Carlos Henrique Schroder:

Campanha celebra alcance de mais de cem milhões da Globo


(...) O diretor geral da Globo, Carlos Henrique Schroder, destacou o foco nesse contato com o público:

— O conhecimento sempre foi muito valorizado na Globo. Com o lançamento dessa plataforma, estamos aliando as nossas entregas de alcance e conhecimento. Nossos programas, todos líderes de audiência, são resultado do talento dos nossos profissionais e de muitos estudos e pesquisas que nos dão um conhecimento profundo da sociedade brasileira e também da sintonia e da conexão que estabelecemos com ela.

(...)

— Tudo isso gera obviamente oportunidades de negócios. Hoje os produtos necessitam estar cada vez mais próximos das pessoas. É criada uma demanda de entendimento (do público) mais próximo. O brasileiro adora o coletivo, mas também adora o relacionamento individual, a conversa. (...)
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