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Cármen Lúcia desafia Gilmar e defende jornalistas

"O analfabetismo político se vence com a informação"
publicado 04/05/2017
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No 9o. Fórum Nacional de Liberdade de Imprensa, realizado ontem 3/V, em Brasília, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia instalou uma Comissão Nacional para analisar e coibir atos de restrição à liberdade de imprensa e de expressão.

A Comissão, proposta pelo então Presidente do STF Joaquim Barbosa vai funcionar no âmbito do Conselho Nacional de Justiça.

Diz o Globo:

Cármen Lúcia anuncia comissão para combater restrições à imprensa no Judiciário


(...) — Hoje, 3 de maio, está pronta a portaria. Só não foi publicada, mas estou anunciando aqui. Está portanto instalada, no Conselho Nacional de Justiça, no Fórum Nacional de Liberdade de Imprensa, a comissão nacional para que a gente tenha o exame de quais problemas dizem respeito ao Poder Judiciário, quais as vertentes de críticas, as censuras judiciais que são ditas ou processos sobre jornalistas. Para que a gente dê prioridade, pelo menos no que concerne ao Poder Judiciário, supere isso e dê ampla eficácia à Constituição e à garantia de o jornalista trabalhar, de buscar suas informações, informar o cidadão — argumentou Cármen Lúcia.

(...) — O analfabetismo político se vence com a informação. Por isso a liberdade de imprensa é festejada no mundo todo, porque é a imprensa a maior fonte de informação para que se tenha o civismo de compromissos éticos e, no nosso caso, republicanos — disse Cármen Lúcia.

(...) — Eu diria que temos uma lei, de improbidade que o mundo inteiro acha uma das melhores do mundo. Nossa dificuldade é em cumprir as leis, não em fazer leis. Temos a Lei Maria da Penha e temos uma mulher estuprada a cada seis minutos no Brasil. A Lei da Maria da Penha é copiada no mundo todo e saudada como uma das maiores conquistas do início do século XXI. E, no entanto, continuamos a ter péssimas práticas - afirmou a ministra.

Em tempo: a propósito, assistir a vídeo sobre o Ministro Gilmar Mendes, "O vingador derrotado". Se pudesse, este ministro calaria a boca de críticos - como Mino Carta e Luis Nassif - com processos judiciais extraídos de seu autoritarismo e abuso de poder. A vantagem é que ele é um perdedor contumaz. Breve, cortes internacionais examinarão sua cruzada vingadora. - PHA