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Jogadores vs Globo. Disputa pelo bem do futebol

"Se não houver modificação, e os jogadores radicalizarem, há chance de haver greve."
publicado 02/01/2014
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Saiu no Uol, texto de Rodrigo Matos:


Globo precisa de 90 jogos no pacote de futebol para anunciantes



Iniciada pelos jogadores integrantes do Bom Senso FC, a discussão sobre reformulação do calendário do futebol brasileiro esbarra na necessidade comercial do principal parceiro dos clubes e da CBF: a Globo. A emissora precisa de cerca de 90 datas de futebol ao ano para atender os anunciantes que compram seu pacote de futebol anualmente, segundo apurou o blog. Por isso, opõe-se a uma redução drástica do número de competições.

O calendário de 2014 foi feito com 89 datas, excluídos o Mundial de Clubes e a Copa do Mundo e contabilizadas as datas Fifa isoladas.  Isso porque houve uma diminuição dos Estaduais de 23 para 21 datas. Mesmo assim, até ultrapassa a meta de comercial da emissora com o Mundial – a Copa seja vendida à parte.

A necessidade de cerca de 90 datas para a Globo está diretamente relacionada ao dinheiro que os clubes recebem pelos direitos de transmissão. Se houver queda no número de partidas a serem exibidas, os contratos de Estaduais, por exemplo, têm que ser renegociados.

Nesta temporada, com a diminuição das partidas regionais, a emissora aceitou que não houvesse redução nos valores contratuais. Mas houve uma negociação em cada caso. Em contrapartida, foi exigido, por exemplo, a manutenção do mesmo número de clássicos no Paulista, o que levou a criação de uma nova fórmula.

Responsável pelas negociações de contratos, o diretor da Globo, Marcelo Campos Pinto, até aceita que exista uma outra redução dos Estaduais em mais uma ou duas datas. Mas não quer uma diminuição considerável como pedem os jogadores do Bom Senso.

Para existir uma efetiva alteração no calendário, com redução significativa de jogos, todos os contratos teriam de ser renegociados, incluindo os da Globo com os clubes e os da emissora com seus anunciantes. Se não houver modificação, e os jogadores radicalizarem, há chance de haver greve.


(...)



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