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Mino põe o Bernardo na linha. Agora ele quer a Ley de Medios

Agora, só falta o Bernardo dizer que é contra a entrega dos bens reversíveis às empresas de telefonia.
publicado 03/04/2013
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Saiu no Globo:

Em São Paulo, Paulo Bernardo defende regulação da mídia


Ministro disse que elementos da proposta de Franklin Martins podem ser usados

SÃO PAULO — O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, defendeu nesta terça-feira a regulação da mídia e disse que o projeto sobre o tema pode ser apresentado até o final do governo da presidente Dilma Rousseff no próximo ano. Admitiu também usar elementos da proposta que estava sendo formulada no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva pelo ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social Franklin Martins.

(...)

— O que às vezes me faz contrapor com meus companheiros, alguns militantes que discutem esse tema, é que algumas pessoas veem a capa da revista e não gostam e querem que eu faça um marco regulatório. Isso não é possível porque a Constituição não prevê esse tipo de regulação para mídia escrita.

(...)

Navalha

Como se sabe, a capa da revista Carta Capital que está nas bancas diz que o Bernardo é o Ministro do plim-plim e do trim-trim.

Agora, só falta o Bernardo dizer que é contra a entrega dos bens reversíveis às empresas de telefonia.

Aí, o Mino vai ter que fazer outra capa – mais simpática …

Em tempo: a Ley de Medios do Franklin está na gaveta do Bernardo há cinco anos, embaixo da pilha das quatro Leis de Comunicação de Massa que o Serjão fez para o FHC. O Serjão antes de morrer disse a ele, "Fernando, não se apequene". Ele se apequenou.

A Ley do Franklin precisa de uma atualização, porque se concentra na tevê aberta. Em cinco anos, enquanto o Bernardo cochilava, o mundo mudou. O Gilberto Freire com "i" (*) sabe disso melhor do que ninguém. Ah !, que saudades daquele Globope do jn, não ?

 




Paulo Henrique Amorim, um ansioso blogueiro, como, aliás, o definou o Bernardo.


(*) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro “Não somos racistas”, onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com “ï”. Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com “i”.