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A estratégia do PiG (Merval) para o 2º turno

A estratégia subterrânea é o Golpe no jornal nacional, legitimado no Supremo.
publicado 15/03/2013
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Como se sabe, Ataulfo Merval de Paiva (*) é a biruta do aeroporto da Casa Grande, o Aeroporto Internacional Dr Roberto.

Se ele aponta pra lá, é pra lá que a Casa Grande já foi.

Como se sabe, o PiG (**), seus notáveis colonistas (***) e o PSDB não passam de expressão física e moral da Casa Grande.

(Com uma certa boa vontade se pode dizer que o mesmo raciocínio se aplica ao Supremo …)

Como diz o Mino, no romance “O Brasil”, ler o Ataulfo (*) dispensa saber o que pensam os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio.

É mais rápido.

Em duas colonas (***) consecutivas, o Ataulfo estimula a propagação de candidaturas de oposição:

- estimula a Bláblárina, como fez em 2010; o Ataulfo foi um dos primeiros, então, a esverdear;

- supõe que o Cerra se deixará conquistar pelo charme e a simpatia do Aécio; Cerra gentilmente cederia o posto ao mineiro, em nome da unidade dos tucanos; faltou combinar com o Cerra, que quer a Presidência ou nada;

- segundo Ataulfo (*), Eduardo já avisou à Presidenta que é candidato, que a ligação com o PMDB está infectada, que ele não quer se contaminar; e ela disse que, um dia, ele, Eduardo, será Presidente.

É o cenário perfeito.

Igual a 2002.

Cristovão Buarque (outra traíra), Heloisa Helena (traíra, também) e um tucano (o Cerra) não deixam Lula ganhar no primeiro turno.

Em 2006 quem levou a eleição para o segundo turno foi o Gilberto Freire com “ï” (****) - clique aqui para ler “O primeiro Golpe já houve; falta o segundo”.

Como se sabe, no segundo turno, o candidato tucano, Alckmin, teve menos votos – sem o jornal nacional – que no primeiro.

Em 2010, a bolinha de papel do Freire com “i” e a Bláblárina levaram a eleição ao segundo turno, quando ainda não se sabia que a Dilma daria certo como Presidenta.

Agora, a estratégia do Ataulfo (*), a estratégia explícita, é abrir o leque, pulverizar o voto e, depois, no segundo turno, unir todos contra Dilma.

Essa, a estratégia explícita.

A submersa, subterrânea, é o Golpe.

Primeiro, no jornal nacional.

Depois, diante de um impasse, no Supremo.


Paulo Henrique Amorim


(*) Até agora, Ataulfo de Paiva era o mais medíocre dos imortais da história da Academia Brasileira de Letras. Tão mediocre, que, ao assumir, o sucessor, José Lins do Rego, rompeu a tradição e, em lugar de exaltar as virtudes do morto, espinafrou sua notoria mediocridade.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(***) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.

(****) Ali Kamel, o mais poderoso diretor de jornalismo da história da Globo (o ansioso blogueiro trabalhou com os outros três), deu-se de antropólogo e sociólogo com o livro "Não somos racistas", onde propõe que o Brasil não tem maioria negra. Por isso, aqui, é conhecido como o Gilberto Freire com ï". Conta-se que, um dia, D. Madalena, em Apipucos, admoestou o Mestre: Gilberto, essa carta está há muito tempo em cima da tua mesa e você não abre. Não é para mim, Madalena, respondeu o Mestre, carinhosamente. É para um Gilberto Freire com "i".