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CUT também quer Ley de Medios

Nada além da Constituição !, diz o Franklin
publicado 18/02/2013
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O Conversa Afiada reproduz noticia que recebeu de Valter Sanches,  Diretor de Comunicação do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e Presidente da Fundação Sociedade Comunicação, Cultura e Trabalho,TVT / Rádio Brasil Atual:


Car@s companheir@s,

Como todos os anos a CUT realizará atos em todo o país no 1o. de Maio, dia d@ Trabalhador@. Na nossa região temos a tradição de combinar ato político e shows artísticos. No ano de 2012 tivemos a presença de cerca de 100.000 pessoas no ato do ABC.

A novidade deste ano é que o tema central do ato será o da necessidade da democratização da comunicação (ainda não decidimos o mote, pois achamos que "democratização dos meios de comunicação" é um "palavrão" para o povo em geral que queremos atingir).

Nós trabalhadores metalúrgicos sempre fomos vítimas do preconceito e da manipulação da mídia dominante desde a época das greves do final da década de 1970, início da década de 1980. Exatamente por isso, entendemos a necessidade de lutar pela democratização da comunicação para que todos tenham direito à palavra, à voz e à imagem e o país seja plenamente democrático; se conheça e se reconheça. Também por isso investimos tanto em criar uma série de veículos próprios e plataformas de comunicação: a TVT, a Rádio Brasil Atual, a Revista do Brasil, o Jornal ABCD Maior, a Rede Brasil Atual e suas versões na Internet, Redes Sociais e dispositivos móveis (vide anexo).

O Brasil avançou muito nos últimos 10 anos incluindo milhões e melhorando a qualidade de vida de outros milhões que ascenderam socialmente, sobretudo graças aos programas sociais, ao aumento real do salário mínimo e do seu poder de compra (negociado com as centrais sindicais) e pelo crescimento com distribuição de renda que criou milhões de empregos e permitiu aos trabalhadores organizados obterem aumentos reais de salário.

Porém há uma reação de parte da elite do país, que não aceita estas mudanças distributivas e universalizantes, pois sempre se beneficiaram da exclusão. Esta reação se amplifica via mídia tradicional dominante.

Infelizmente os inúmeros avanços do país não tiveram paralelo na área das comunicações, sobretudo na Radiodifusão, que ainda se mantém oligopolizada, mercantilizada, elitizada, concentrada, excludente, colonizada, etc., para não falar dos conteúdos parciais, mentirosos, ofensivos, de baixo nível, manipuladores, etc.

A idéia do ato é elevar a consciência da população e, por conseqüência, do governo, para a emergência da regulação do setor. Ou seja, levar para a massa a guerra, que muitos de nós fazemos em forma de guerrilha virtual.

Estou aqui ensinando o Pai Nosso ao vigário, mas acho importante compartilhar com vocês nossa posição.

Teremos inúmeros sindicalistas, lideranças dos movimentos sociais, prefeitos, políticos, artistas, etc. presentes que falarão bastante sobre o tema no Ato.

Queremos contar com a participação de vocês tanto no Ato em si como na sua divulgação prévias com idéias, contribuições, etc. É bem provável que no período que antecede o 1o. de Maio, façamos debates sobre o tema para aprofundar a questão.

Abraço e Saudações

Navalha

O Conversa Afiada lembra a frase-tema do Franklin Martins: "Nada além da Constituição !"

E, como os amigos da CUT tem dúvida sobre que palavra de ordem criar para dar uma ideia clara do que é uma Ley de Medios, este Conversa Afiada sugere a palavra de ordem dos brizolistas do Rio: "o povo não é bobo, abaixo a Rede Globo !".

Todo mundo entende ... Não é, Bessinha ?

Paulo Henrique Amorim