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Campos desmonta teoria do privilégio do PiG

Eduardo Campos descreveu com pormenores as tragédias que assoaram Pernambuco e Alagoas
publicado 10/01/2012
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O governador Eduardo Campos descreveu com pormenores as tragédias que assolaram Pernambuco e Alagoas e justificaram a decisão da Presidenta Dilma Rousseff de destinar recursos a obras do Ministério da Integração.


A entrevista sobre o que o PIG (*) e seus colonistas (**) chamam de "privilégio" de Pernambuco vai ao ar nesta terça-feira, às 22h15, na Record News, depois do programa do Heródoto Barbeiro.

Campos anunciou que ele e o governador de Alagoas, do PSDB, o partido de oposição, Teotônio Vilela, divulgarão um artigo para desmascarar a acusação de "privilégio".

Campos descreveu os efeitos das enchentes sucessivas em Pernambuco e o trabalho competente, profissional e republicano com que elaborou os projetos para consertar os efeitos das enchentes e prevenir desgraças.

Por telefone, ele acertou com a Presidenta Dilma Rousseff um esquema de financiamento das obras, em que o estado de Pernambuco entrava com um real para cada um real do Governo federal.

O início das obras de duas barragens no interior de Pernambuco foi amplamente coberto pelo PIG, pois lá esteve a própria presidenta de República.

Eduardo Campos lamenta que o PiG (ele não usa a expressão) tenha perdido a oportunidade de publicar um grande furo: o Brasil destinaria apenas R$ 50 milhões para obras de combate as enchentes, no Ministério de Integração.

Lamenta, também, que o PIG não tenha procurado ouvir o "outro lado".

Porque, se tivesse feito isso, saberia que as verbas contra enchente são muito maiores do que essa, distribuídas por outros ministérios.

Lembrou que os Governadores de Minas, Alagoas e Espírito Santo, perseguidos pela enchente, e supostas vítimas do suposto privilégio foram solidários com Eduardo Campos e o ministro da integração, Fernado Bezerra Coelho quando acusados de surripiar a verba de seus estados.

O ansioso blogueiro perguntou se ele atribuía parte da campanha do "privilégio" ao preconceito contra o nordestino, que se tornou conspícuo com a pseudo-reportagem do Estadão - clique aqui para ler - que considerou um crime inafiancável nordestino chefiar o Ministério da Integração.

Essa mesma pseudo-reportagem chamou Eduardo Campos de "coronel moderno".

A resposta, diplomática, de Eduardo Campos contém a palavra "preconceito".

O ansioso blogueiro perguntou se ele será candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff em 2014.

Ele respondeu: não.

Paulo henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

(**) Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG que combateram na milícia para derrubar o presidente Lula e, depois, a presidenta Dilma. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta  costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse  pessoal aí.