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PiG (*) faz o jogo do tráfico no Alemão

O noticiário deste Sete de Setembro no jornal nacional se concentrou no Alemão.
publicado 08/09/2011
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O noticiário deste Sete de Setembro no jornal nacional se concentrou no Alemão.

Clique aqui para ler “Globo invade o Alemão”.

Parece solarmente claro que o maior inimigo da ocupação do Alemão pela UPP é o tráfico.

Foi quem perdeu o território.

E as armas.

E, em segundo lugar, os moradores que dependem ou dependiam do tráfico também não simpatizam com a UPP (enquanto não encontrarem outro emprego).

Esses é que são açulados pelo tráfico.

(O tráfico inventou e o jn noticiou que uma menina tinha morrido com bala perdida. Não era verdade.)

Como não cai a demanda por droga do lado de fora do Alemão,  o que restou do tráfico ali dentro (ou que para lá quer voltar) tenta desconstruir a ocupação.

Usa a meia dúzia de armas furrecas que ainda detém.

E se apóia numa minoria de moradores.

Parte dos moradores se incomoda também com as novas regras para realizar bailes funks.

Quando o PiG (*) transforma a reação dos traficantes no Alemão numa Pearl Harbor, faz exatamente o que o tráfico mais quer.

Mobilizar a população contra a Lei e a Ordem e reforçar o “partido do tráfico”.

E restabelecer o velho negócio do trafico nos antigos termos.

O PiG (*) e especialmente a Globo (com exceção da excelente – como sempre - reportagem da Sandra Moreyra no jn desta quarta feira) não têm compromisso com a pacificação das favelas.

Os filhos do Roberto Marinho preferem o “método Lacerda”.

Mandar “essa gente” para longe.

Em tempo: a manchete da primeira página do jornal Globo desta quinta-feira descreve algo como a combinação de Pearl Harbor com Hirsohima e Nagasaki (juntas): "Polícia ocupa outros dois morros vizinhos ao Alemão. Exécito convoca mais cem homens e amplia contingente no Complexo". O PiG (*) é incorrigivel. Além de derrubar a Dilma, eles querem incendiar a cabine das UPPs. O PiG (*), a Globo e o tráfico, unidos: quanto pior melhor ! Fogo ! Fogo !


Paulo Henrique Amorim



(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.