Temer esculhambou os BRICS. Nau dos piratas mudou o rumo
Alpha Conde (Guiné) e Peña Nieto (México) ampliam a rede de clientes (Original: Beto Barata/PR)
Quem montou e estruturou o BRICS foi o grande chanceler Celso Amorim, na independente política externa do Presidente Lula.
Mas, o BRICS teve uma origem econômica, digamos assim.
O economista Jim O’Neill veio ao Brasil, no início do Governo Lula, explicar a seus colegas do banco americano Goldman Sachs por que criou o acrônimo BRIC para designar o que seria, breve, a maior potência econômica do mundo.
(Depois, por motivos apenas políticos, incluíram a África do Sul e acrescentaram o “S” ao BRIC.)
Os colegas “brasileiros” do Goldman Sachs insistiram para que O’Neill tirasse o “B” e deixasse só o RIC do acrônimo: Rússia, Índia e China.
Porque o “B” do Lula era uma porcaria!, diziam os “brasileiros” (muitos ainda estão lá...)
Não merecia aparecer num estudo do Goldman Sachs e em tão ilustre companhia.
O’Neill educadamente rejeitou o repúdio patriótico e, depois, num livro, contou que ganhou dinheiro com a valorização do Real do Lula…
Pois, não é que os “brasileiros” do Goldman Sachs têm razão, a posteriori?
O “B” avacalhou o RIC, na jestão do ladrão presidente.
Assim como o Jacob Zuma, presidente da África do Sul, tão ladrão quanto o MT, mas eleito pelo povo…
Hoje, o BRICS é o outro nome de China.
Passou a ser um satélite da China.
E o BRICS volta a ser o RIC – com três países que têm a bomba atômica.
(O Brasil como se sabe, não terá, por enquanto, porque:
1) o vendilhão da pátria Fernando Henrique Brasif assinou o Tratado de Não-Proliferação das Armas Nucleares sem receber um Mac Burguer em troca;
2) e porque os lavajateiros de Curitiba e do Rio destruíram o programa nuclear.)
O BRICS serve hoje à avassaladoramente crescente expansão geopolítica dos comunistas chineses.
Diante do fracasso político e econômico do Brasil e da África do Sul, o que fez o presidente Xi?
Jogou o conceito original do O’Neill no lixo e integrou aos BRICS o que interessa à China: a Guiné, o México, o Egito, a Tailândia e o Tajiquistão.
Vamos nos concentrar em dois acréscimos.
O México, por exemplo.
O presidente Peña Nieto é tão ladrão quanto o Temer, mas com uma diferença: foi eleito pelo povo.
O Presidente Peña Nieto realizou o mais antigo sonho dos amigos do Norte: entregou o petróleo da PEMEX aos americanos.
Como o Pedro Malan Parente fez.
Com uma diferença: o Peña Nieto foi eleito povo mexicano e o ladrão presidente, que nomeou o Parente, não.
E a Guiné?
O que esse minúsculo país de dez milhões de habitantes faz ali ao lado da China (1 bilhão e 300 milhões de habitantes) e da Índia (1 bilhão e 300 milhões)?
A República da Guiné é o quinto maior produtor de bauxita do mundo, depois da Austrália, Brasil, Índia e China.
E, como diz o professor Mathias Alencastro, “a China é louca pela bauxita da Guiné”…
A bauxita, como se sabe, é indispensável à produção de alumínio.
Como se percebe, com o melancólico fracasso do Brasil e da África do Sul, os BRICS se tornaram um instrumento da geopolítica chinesa.
Não há como se contrapor a essa liderança.
(A China acaba de convencer a Índia a retirar 270 soldados e dois tratores que penetraram território chinês para dificultar uma obra de infraestrutura. A China nega veementemente que tenha emprestado dinheiro à Índia para financiar a operação de recuo.)
E o Brasil, o México e a Guiné passam a ser seus fornecedores de matéria prima da China.
Passam a ser seus clientes, como o Brasil seria dos Estados Unidos na ALCA e na Transpacific, a que os tucanos queriam aderir, ao transferir o Brasil para o Oceano Pacifico.
O Temer foi mais longe.
Ancorou sua nau de piratas no Mar da China.
PHA
Em tempo: ladrão presidente assinou na China um acordo de cooperação estratégica (sic) com o Banco de Desenvolvimento da China (BDC), que prevê a colaboração (sic) de US$ 5 bilhões com o capital da Petrobras. Essa grana de troco de boteco pode financiar as empresas chineses que quiserem comprar a Petrobras. Se o Lula deixar... - PHA