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Justiça argentina pede a prisão de Cristina Kirchner

Empresários se livram tranquilamente
publicado 20/12/2018
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Lawfare é multinacional!

Do Pagina 12, jornal de Buenos Aires:

O Tribunal de Apelações confirmou a acusação por pretensa "associação ilícita" da senadora e ex-presidenta Cristina Kirchner no caso que investiga supostos subornos registrados em fotocópias de cadernos nunca encontrados e nos quais vários empresários estão envolvidos.

No entanto, a decisão assinada pelos juízes Leopoldo Bruglia e Pablo Bertucci não imputou o mesmo crime aos empresários acusados, substituindo-o por "suborno", o que permite que respondam ao processo em liberdade.

Entre os que ficaram sob a acusação de "associação ilícita" estão, além de CFK, o ex-ministro do Planejamento Julio De Vido e os ex-funcionários Roberto Baratta, Nelson Lazarte, Rafael Llorens, Hernán Gómez, José María Olazagasti, Ezequiel García, José López e Walter Fagyas. Apenas dois empresários foram incluídos nessa acusação: Carlos Wagner, ex-chefe da Câmara Argentina de Construção, e Gerardo Ferreyra, da Electroingeniería.

Melhor sorte tiveram os empresários que apareceram nas fotocópias dos cadernos de Oscar Centeno, ex-motorista de Baratta, presumivelmente tendo pago propinas. Eles se livraram da acusação por "associação ilícita" e foram enquadrados em "suborno".

Entre eles está Ángelo Calcaterra, primo do Presidente Mauricio Macri e ex-CEO da empresa Iecsa.

(...)