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Bolsonaro copia Trump e se une aos racistas da anti-imigração

Na Polônia, ninguém pode dizer que Auschwitz foi lá...
publicado 25/01/2019
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Jamil Chade, do Estadão, fez um estrago em Davôs (como diz o Doria...).

Foi o Jamil quem reproduziu aquele histórico café da manhã em que o Presidente Bolsonaro perguntou se "bilionário" tinha "h"...

Essa Aman já foi melhor...

No Estadão dessa sexta-feira 25, Jamil mostra a quem o Bolsonaro se uniu: ao que há de pior na Europa: os racistas, xenófobos e "Holocaust deniers" - os que dizem que não houve Holocausto:

Bolsonaro se alinha a grupo anti-imigração da União Europeia


O presidente Jair Bolsonaro se alinha com o grupo anti-imigração da Europa e afirma compartilhar das mesmas opiniões de governos de extrema-direita do Leste Europeu. No último dia de viagem do brasileiro em Davos, ele recebeu líderes de governos que tem causado polêmica por rejeitar a entrada de estrangeiros em seus territórios.

Depois de uma reunião com o brasileiro, o primeiro-ministro da República Tcheca, Andrej Babis, insistiu que ele e Bolsonaro “compartilham das mesmas ideias sobre imigração”. Na Europa, Babis tem sido alvo de duros ataques por sua posição, considerada até mesmo xenófoba por parte da UE e de outros líderes.

Ele é um dos líderes do Grupo de Visegrad (V4), formado por Polônia, Hungria e Eslováquia, além da República Tcheca. O bloco tem se oposto a qualquer abertura para receber estrangeiros, inclusive refugiados sírios.

Segundo Babis, Bolsonaro é da mesma opinião e quer o brasileiro na cúpula do grupo, no segundo semestre do ano, em Praga. “Trocamos impressões sobre migração e temos a mesma opinião. No V4, em especial eu e Viktor Orbán (chefe-de-governo húngaro), estamos lutando na Europa contra a imigração ilegal”, disse.

“Não é possível que os contrabandistas decidam quem entra na Europa. Temos a menor taxa de desemprego. Todos os que vêm à República Tcheca para trabalhar ou estudar têm uma autorização prévia para fazer isso. Todos os que chegam ilegalmente à Europa temos que recusar”, insistiu.

“Não é possível dizer que agora nós vamos salvar o planeta e que todos podem vir à Europa. Temos que dizer a essas pessoas que, na maioria das vezes, vêm da África...temos que ajudar essas pessoas em seus respectivos países. Investir em educação e estamos fazendo isso”, justificou. Segundo ele, a Europa já tem seus problemas, como o Brexit, a relação com os EUA e as sanções com a Rússia.

Para ele, portanto, o grupo e o Brasil podem cooperar “no Conselho de Segurança da ONU ou em outros fóruns, e sobre imigração”.

Numa nota à imprensa, o Planalto confirmou. “Os dois líderes concordaram em ter um maior controle sobre as regras de imigração para respeitar as particularidades de cada País”. Bolsonaro “classificou sua ida a Davos essencial para mostrar ao mundo que o País está mudando”.

O presidente da Polônia, Andrzej Duda, também se reuniu com o brasileiro e indicou que acredita que Bolsonaro compartilhe os “mesmos valores” de seu governo. Duda é criticado duramente pela UE por violações no quase refere à separação de Poderes e criou polemica ao passar uma lei em que passa a ser proibido dizer que houve cumplicidade da Polônia durante o Holocausto.

Segundo ele, há um interesse por parte de Varsóvia por uma ampliação do comércio com o Brasil e um acordo para evitar bitributação. Os outros europeus também sinalizaram que querem ampliar o comércio com o País, em especial no setor de defesa.

Em tempo: sobre a localização de Auschwitz, onde morreram 1.300 mil judeus: pt.wikipedia.org/wiki/Auschwitz - PHA

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