Barreto: o Brasil foi campeão sem importar cabeleireiro
Creme, protetor solar, escova, chuteira colorida... a preocupação era outra
publicado
19/06/2018
Comments
Reprodução: Lance
O Conversa Afiada reproduz de colona do Globo Overseas, que tem sede na Holanda, análise definitiva do maior produtor de cinema do Brasil e fotógrafo genial Luiz Carlos Barreto:
Barretão: seleção conquistou títulos sem se preocupar com 'cabeleireiros importados'
“Como repórter e fotógrafo da Revista ‘O Cruzeiro’, cobri quatro Copas — 1950, 1954, 1958 e 1962. Vi os mestres Zezinho, Danilo e Jair Rosa Pinto se revelando diante da imprensa mundial, com um futebol de sonho e magia. Vi Didi, Nilton Santos, Pelé, Garrincha e cia. soberbos, desbaratando e subjugando austríacos, ingleses, russos, franceses e suecos no reconhecimento e consagração do futebol arte. Vi, na Copa de 1970, não mais como jornalista, mas como homem de cinema, Carlos Alberto, Clodoaldo, Jairzinho, Gerson, Rivelino, Tostão, Pelé e cia. confirmarem e reafirmarem a fantasia e o fascínio do estilo brasileiro, trazendo para o Brasil, em definitivo, a taça Jules Rimet. Tudo isso foi feito sem a preocupação de penteados, cremes, protetor solar, chuteiras coloridas e sem... cabeleireiros importados”.
