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Pela incompetência de Bolsonaro, retomada econômica no Brasil será mais lenta que em 90% dos países

Os erros se acumulam
publicado 16/06/2020
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(Marcos Corrêa/PR)

Levantamento feito pelo pesquisador Marcel Balassiano, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), divulgado nesta terça-feira 16/VI pelo Estadão, aponta que a chamada "retomada econômica" no Brasil pós-pandemia será mais lenta que em 90% dos países.

"A expectativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro desabe este ano e tenha uma recuperação tímida no ano que vem, com o impacto econômico das medidas de isolamento social implementadas para conter a covid-19. No biênio 2020/2021, o PIB deve cair 1,6%", diz a matéria.

Balassiano lembra que as perspectivas do FMI e do Boletim Focus do Banco Central estão até otimistas, na comparação com outros agentes internacionais, como o Banco Mundial, que já espera uma queda de 3% para o Brasil neste biênio. “O FMI deve fazer uma nova rodada de previsões no mês que vem e o desempenho esperado para o Brasil deve ser ainda pior.”

Diz a reportagem do Estadão: "o balanço é que, na contramão de outros países, o governo federal coleciona uma série de erros. Nos últimos meses, o presidente Jair Bolsonaro chegou a subestimar a gravidade da covid-19 e insistiu no isolamento vertical. O governo alterou o protocolo para a hidroxicloroquina e tentou mexer na divulgação do número de mortes".

“Estamos há mais de 90 dias sem sair de casa e a curva está subindo. Na Espanha, foram 45 dias de lockdown total e eles começaram a reabrir em maio. Outros países que reabriram, como Portugal, chegaram a trancar fronteiras”, disse ao jornal o professor José Luis Oreiro, da Universidade de Brasília (UnB).