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Golpe cria capitalistas: pedreiros e camelôs!

Rivais do Jorge Paulo Lemann ganham a metade dos verdadeiros empreendedores
publicado 31/07/2018
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Além da proliferação de trabalhadores sem carteira assinada, os canalhas e canalhas, vítimas da aritmética do ladrão presidente multiplicam os "capitalistas" do Gustavo Franco, os que competem, pau-a-pau com o Jorge Paulo Lemann.

No PiG cheiroso:

'Patrões sem CNPJ' aumentam 51% em 2 anos e empregam 1,87 milhão 


Empurrados para bicos e ocupações mais precárias pela crise, trabalhadores tornaram-se também microempregadores informais. O número de empregadores sem CNPJ no país cresceu 51% em dois anos e chegou a 897 mil pessoas no primeiro trimestre deste ano, mostra levantamento da LCA Consultores a partir de microdados da pesquisa domiciliar do IBGE.

São desde pedreiros que deixaram a construção civil e passaram a fazer pequenas obras em residências, com auxílio de serventes, até vendedores de "quentinhas" ("marmitex") que contrataram uma cozinheira. Ou camelôs que pagam auxiliares. Essas hipóteses explicam o crescimento, em dois anos, de empregadores informais em atividades como construção (78 mil), alimentação (40 mil) e comércio (37 mil).

O levantamento mostra que o número de empregadores formalizados também cresceu nos últimos dois anos, embora em ritmo menor, de 11%, para 3,46 milhões de pessoas. Os informais passaram a representar, desta forma, 21% do total de empregadores do país. Dois anos atrás, eram 16% do total. Os dados não incluem o empregado doméstico e excluem também "outliers" da base da amostra.

Segundo o levantamento, o empregador informal tem rendimento médio real de R$ 3.056 por mês. É a metade da renda do empregador formalizado, com CNPJ (R$ 6.263). Na média, o informal tem 46 anos e dois funcionários. Mais da metade (54%) são de cor preta ou parda e 45% são de cor branca. Vivem sobretudo nas regiões Sudeste (33% do total) e Nordeste (33% do total).

Esses empregadores sem CNPJ ocupavam 1,87 milhão de pessoas no primeiro trimestre deste ano, 311 mil pessoas a mais que há um ano. Em tese, todo esse contingente de empregados é informal, já que o empregador só pode usar CPF para assinar a carteira de trabalho de empregados domésticos.

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