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Globo segura Meirelles no Governo pós-Temer

Miriam Leitão reassume Ministério da Fazenda
publicado 21/07/2017
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Miriam_Meirelles.jpg

A Ministra e o Pedro Malan (D) (Reprodução: Rede Globo)

O ansioso blogueiro assistia ao fabuloso comício do Lula na Avenida Paulista, nessa quinta-feira 20/VII, enquanto, num ato de masoquismo explícito, via as imagens - sem som - do jornal nacional.

A primeira inútil observação é que metade das imagens ali exibidas é de Brasília - dos palácios, dos eixos monumentais, das ruas vazias.

É um jornal palaciano, da capital, sem povo, um "jornal" que "cobre", sobretudo, o Executivo.

Outra observação inútil: o emprego de "especialistas".

Os achistas que dizem o que o Gilberto Freire com “i” usa para confirmar os "fatos" que supostamente descreve.

Eles "acham" mediocridades assustadoras!

E, como diz o professor Jessé de Souza, pregam o Evangelho da submissão da ralé à Casa Grande.

Enfim, a imagem fundamental.

O teto da Capela Sistina do "i".

A Miriam Leitão, de pé, lado a lado, com o suposto Ministro da Fazenda, no gabinete do suposto, para anunciar o aumento de impostos e o arrocho dentro do arrocho, porque não há Receita.

(Meirelles é um dos açougueiros do neolibelismo e, segundo o Delfim Netto, não passa de um vendedor de seguros, embora jamais o Delfim possa confirmar a assertiva.)

Miriam Leitão readquire um privilégio que detinha na jestão do tal neolibelismo do Ministro Pedro Malan, tutor intelectual do Pedro Malan Parente.

Miriam parecia ter um gabinete ao lado do gabinete do Malan.

Malan anunciava as "medidas" ao lado da Miriam.

A Globo Overseas sabia antes.

Era uma cadeia de transmissão devastadora: o Brasil era governado pela dupla Malan/Miriam.

Não necessariamente nessa ordem.

Segundo o Mino Carta, a Globo Overseas quebrou (até que o Ministro Palocci a salvasse), porque acreditou na Miriam, que acreditou no Malan e se endividou em dólares, porque não haveria desvalorização do Real.

O congelamento do Real, como se sabe, foi uma patranha eleitoral do FHC Brasif, financiada pelo Clinton no FMI, para assegurar a reeleição que o Serjão Mota comprou!

(A propósito, ler "O Príncipe da Privataria", obra imortal do Palmério Dória.)

Ao se reeleger, a primeira coisa que fez o Príncipe da Privataria foi demitir o até entao jênio Gustavo Franco e desvalorizar o Real - e quebrar a Globo.

(Quando é que o PT vai pressionar o Moro e o Dallagnol para aceitar a delação do Palocci?)

A Miriam co-governou o Plano Real.

Depois do insuportável intervalo dos governos petistas, ela volta a sentar no trono neolibelês: reocupar o Ministério da Fazenda para a Globo!

A foto tem um significado explícito, além da Economia neolibelês.

Como se sabe, para limpar os livros e se vender, porque a tecnologia e a penetração de gigantes estrangeiros farão com que a Globo morra gorda, a Globo resolveu entubar o presidente ladrão.

E ela não quer ir à praça se vender pendurada num pescoço pestilento.

A Globo botou a corda no pescoço do Temer e vai tirar a cadeirinha quando quiser.

Mas, "as reformas", não!

Essas são intocáveis, "imexíveis"!

A foto da Miriam no gabinete do Ministro da Fazenda, de pé, lado a lado, mano-a-mano, de igual para igual, significa que o Meirelles fica no Governo Maia.

Por que (aqui é separado, viu, Ataulpho?)?

O Ministro da Fazenda do Maia será a Miriam.

Meirelles será o laranja da Globo.

Em tempo: no magnífico programa "Contra Ponto", do Ricardo Melo, na rádio Trianon, a corajosa deputada Jandira Feghali suspeita que o Maia não seja, ainda, o preferido da Casa Grande. Porque, se a Casa Grande já tivesse um nome, um nome que unisse toda a Casa Grande - e a Casa Branca -, esse nome já estaria sentado na cadeira. Porque essa gente opera vapt-vupt. Falta o acordo na Casa Grande com a Casa Branca. (A deputada não usou exatamente essas palavras...). Seja quem for, o Ministro da Fazenda será a dupla MM - Miriam-Meirelles.

PHA