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Brumadinho: PF indicia treze pessoas por falsidade ideológica

Tragédia causou a morte de 249 pessoas em janeiro
publicado 20/09/2019
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Resultado da tragédia de Brumadinho, nove dias após o rompimento da barragem (Créditos: Felipe Werneck/Ibama)

Na noite desta quinta-feira (19/IX), a Polícia Federal indiciou treze pessoas pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documentos falsos no caso da tragédia ambiental da barragem de Brumadinho, em janeiro deste ano.

São sete funcionários da Vale, operadora da barragem, e mais seis da Tüv Süd, empresa alemã de engenharia que prestava consultoria para a mineradora. As duas companhias também foram indiciadas.

Os acusados são executivos e engenheiros das duas empresas.

Segundo as investigações, funcionários da Vale e da Tüv Süd protocolaram documentos falsos junto a órgãos do governo em 2017, apontando incorretamente que a barragem se encontrava em boas condições.

Outros documentos elaborados em 2018 permitiram que a barragem continuasse funcionando mesmo com critérios de segurança abaixo de padrões internacionais - e até mesmo inferiores aos recomendados pela própria Vale.

Ao todo, as penas podem chegar a 18 anos de prisão.

Nesta terça-feira, uma CPI da Assembleia Legislativa de Minas Gerais também pediu o indiciamento de treze funcionários da Vale e da Tüv Süd. Entre os indiciados, está Fábio Schvartsman, ex-presidente da Vale.

O rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, aconteceu em 25/I/2019. A enxurrada de lama e detritos de mineração matou 249 pessoas. Outras 21 continuam desaparecidas.

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