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Bolsonaro reajusta o salário mínimo para cobrir a inflação

R$ 1045. E Guedes avisa que outras áreas sofrerão cortes
publicado 14/01/2020
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(Crédito: Marcos Corrêa/PR)

Jair Bolsonaro anunciou nesta terça-feira 14/I o reajuste do salário mínimo de R$ 1039 para R$ 1045, a partir de 1º/II. O aumento se dará via Medida Provisória.

"Tivemos uma inflação atípica em dezembro. Não esperávamos que ela fosse tão alta assim. Foi basicamente da carne, e tínhamos que fazer com que o valor do salário mínimo fosse mantido. Então, ele passa, via Medida Provisória, de R$ 1.039 para R$ 1.045 a partir de 1º de fevereiro", disse Bolsonaro.

Ao fixar, no final de dezembro, o valor do salário mínimo em R$ 1.039 para 2020, o governo se baseou na projeção do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2019 (esse índice serve de base para o cálculo do salário mínimo).

Na semana passada, porém, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o INPC ficou em 4,48%, acima do percentual previsto. Com isso, o reajuste do mínimo para R$ 1.039 não compensava sequer a inflação.

Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o impacto do novo reajuste nas contas públicas será de R$ 2,3 bilhões. Ele deixou claro que, com esse "gasto adicional" não considerado na aprovação do Orçamento para 2020, o governo poderá fazer cortes em outras áreas, como forma de não descumprir o "teto de gastos" e a meta fiscal.

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