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Bancos tomam R$ 19 bilhões de imóveis sem pagamento

Concessionárias dão calote nos bancos! Um colosso, Míriam!
publicado 15/04/2019
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O calote é geral! Daqui a pouco nem os bancos seguram... (Reprodução)

Saiu no PiG cheiroso:

Bancos não conseguem dar vazão a imóveis retomados


Apesar de terem voltado a acelerar no crédito imobiliário, os bancos ainda têm de resolver uma herança deixada pela crise. As cinco maiores instituições financeiras do país - Banco do Brasil (BB), Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Caixa - fecharam 2018 com nada menos que R$ 18,7 bilhões em bens retomados em garantia de empréstimos inadimplentes. Cerca de 90% do valor se refere a imóveis.

O estoque já vinha em escalada desde 2015, mas voltou a dar um salto no ano passado, quando cresceu 32,3%. Em dois anos, o aumento foi de 78%. Nas levas mais recentes, destaca-se a retomada de imóveis de valor mais baixo, muitos deles ligados ao programa habitacional Minha Casa, Minha Vida (MCMV), operado principalmente pela Caixa.

O tema é um elefante na sala para o setor. Os bens retomados consomem capital dos bancos, que precisam constituir provisões contra perdas com esses ativos - no fim de 2018, as reservas totalizavam R$ 5,8 bilhões. No entanto, com a economia ainda fraca, as instituições não conseguem encontrar compradores para se desfazer dos imóveis rapidamente, nem pretendem fazê-lo. Se inundarem o mercado com uma oferta muito grande, podem minar a recuperação das incorporadoras. As duas maiores do país - MRV e Cyrela - tinham estoque de R$ 13,1 bilhões no fim do ano passado. (...)

Em tempo: o "é um colosso" mirínico se reforça no Estadão (ele próprio em estado comatoso) com reportagem de Renée Pereira - "dívida de concessionárias (tipo Viracopos, Via-040, Rota do Oeste e Concebra) chega a R$ 6 bilhões e a maior vítima é o BNDES". Um colosso!

Em tempo2: isso não chega a ser um problema para os Xi! Cago Boys, uma vez que pretendem transformar o BNDES numa agência de Mega Sena na rua Evaristo da Veiga, no Rio. Porque, como se sabe, o Brasil não precisa de um banco de fomento de longo prazo... - PHA

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