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Brasil produz etanol de 2ª geração. E põe Bláblárina a nocaute!

Quem mais tem 45% de energia renovável na matriz energetica, Bláblá ? O Itaúúú ?
publicado 22/07/2015
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O Brasil caminha para ser uma referência no cenário internacional  na produção de energia limpa e renovável. E nesta quarta-feira (22), um importante passo foi dado no interior de São Paulo, com a inauguração de uma  biorrefinaria que produz o chamado etanol de segunda geração, obtido a partir do reaproveitamento do bagaço da cana-de-açúcar.

“A inauguração dessa planta de produção de etanol celulósico, [produzido] com base na celulose, que é o chamado etanol de segunda geração, é a materialização de um sonho que, muitos daqueles que trabalham nessa área vêm perseguindo há anos e anos, para não dizer há décadas”, afirmou a Presidenta Dilma Rousseff em Piracicaba (SP).

“É uma grande conquista para o Brasil. Com ela nós vamos dar um passo significativo para estarmos de novo liderando o paradigma tecnológico de produtividade, de sustentabilidade, de produção com base na inovação e, sobretudo, com base na transformação da celulose em energia. O salto, portanto, é imenso. Com esse salto, que é o etanol de segunda geração, será possível, como mostrou os que me antecederam, aumentar a produção de etanol em 50% sem ampliar a área de cultivo. Isso é o nome para a produtividade, isso é o nome também para que nós possamos ter uma produção energeticamente mais eficiente”, seguiu Dilma.

A nova biorrefinaria recebeu investimentos de quase R$ 237 milhões, a maior parte proveniente de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e tem capacidade de produção de mais de 42 milhões de litros de etanol por ano. Além disso, a empresa prevê a construção de mais sete unidades para a produção do etanol 2G até 2024, quando pretende atingir a marca anual de 1 bilhão de litros de etanol celulósico, como também é chamado o etanol de segunda geração.

Outra vantagem é que o etanol celulósico é capaz de elevar de 40% a 50% a capacidade de produção de etanol a partir da mesma área agrícola plantada, já que dá nova destinação aos resíduos da produção tradicional, antes desperdiçados.

“O Brasil é o único país do mundo que usa em torno de 45% a 46% de fontes de energia renováveis. Não há dúvidas, que o Brasil é uma referência no uso de energias renováveis. Nenhum país do mundo consegue produzir o que nós produzimos. Os outros países do mundo – os americanos, os europeus– reconhecem que o Brasil é a referência mundial na produção de biomassa. Não existe outro país com tanto potencial e capacidade demonstrada de produção como o Brasil”, enfatizou o professor Carlos Alberto Labate, do Departamento de Genética da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP), em entrevista ao Blog do Planalto.

“A inauguração dessa planta pela presidenta tem uma importância porque coloca o Brasil na linha de frente desse processo que é a mudança de uma economia baseada em petróleo para uma economia baseada em fontes renováveis de energia, no nosso caso, a biomassa. Isso é muito importante e tem um simbolismo muito forte para o País. […] O investimento nessa área é fundamental e as implicações são enormes”, disse.

A unidade inaugurada pertence à empresa Raízen e é a segunda com essa tecnologia a ser inaugurada no País.

No evento, a Presidenta foi elogiada pelo presidente do Conselho de Administração da Cosan e da Raízen, Rubens Ometto, que a definiu como “mulher patriota brasileira, correta, lutadora e de fibra”.

“Desde que ela era ministra de Minas e Energia e depois, da Casa Civil, a interlocução da presidência conosco sempre foi no sentido de nos empurrar para frente. Sempre nos incentivou a buscar o que somos hoje. Hoje é muito fácil criticar, mas temos que reconhecer os méritos onde estão, não só reclamar do que poderia ter sido melhor”, discursou.

Para continuar: “é uma prova de que o Brasil é maior do que qualquer crise. O Brasil tem que se orgulhar de poder contar com um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo [BNDES], sem levar em conta conotações políticas”.

Na ocasião, a Presidenta Dilma anunciou que vai levar a proposta do etanol de 2ª geração para COP 21 (Conferência do Clima da ONU) , que acontece em dezembro, em Paris.

“O Brasil considera que é muito importante que em 2030 nós não façamos só menção à matriz de energia elétrica, mas façamos menção à matriz de energia, e portanto, com destaque especial para as fontes renováveis na área de combustíveis. Isso criará uma imensa demanda para o etanol no mundo. Nós vamos levar essa proposta e esse compromisso a Paris quando será realizada a COP21”, confirmou.

“Além disso, o etanol de segunda geração vai emitir 15 vezes menos carbono na atmosfera que o etanol de primeira geração. Essas razões são importantíssimas no momento em que o mundo olha com extrema preocupação para a questão da mudança do clima e, uma das mais importantes reuniões multilaterais nessa área terá lugar no final do ano em Paris, a COP21. Todos os países se preparam para isso, todos os países se preparam para demonstrar a sua preocupação, o seu empenho e as suas realizações nessa área. Estou certa que essa planta aqui em Piracicaba, na Costa Pinto, será, sem sombra de dúvida, um dos fatores muito bem-vindos nesta COP21”, finalizou.

Com informações do Blog do Planalto

Navalha

Ainda sobre a materia, ler sobre “a Enciclica Laudato Si' do Papa explode no colo dos falsos verdes, como a Bláblárínica”.

Paulo Henrique Amorim


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