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Dilma explica à Bláblá o que é “conteúdo nacional”

Bláblá quer entregar o ouro - o pré-sal e os fornecedores para o pré-sal
publicado 03/09/2014
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Como se sabe, uma das pérolas o pensamento tripético – vem do tripé dos idiotas - é abrir, entregar a economia brasileira.

Efeagáce-á-la.

E, para isso, detonar a política de “conteúdo nacional” que Dilma e Lula construíram -  clique aqui para ver que a Bláblá quer detonar isso, segundo a abalizada analise do Citibank.

Detonar com o pré-sal junto.

Em Belo Horizonte, nesta quarta feira (3/9), onde anunciou que vai mudar a equipe e reafirmou a associação de Bláblá aos governos Janio e Collor, Dilma defendeu a política de conteudo nacional.

Diante do presidente da Confederação Nacional da Indústria e do presidente da Federação da Indústria de Minas:


Hoje a política é a seguinte, todos os produtos produzidos no Brasil, têm margem de preferência de 25%. Alguns setores têm uma política de conteúdo local específica. Muitos, hoje, nesse momento eleitoral, criticam essa política. Bom, eu acho que é importante analisar um exemplo, um simples exemplo, a indústria naval brasileira. A indústria naval brasileira era a segunda maior do mundo nos anos 80. A gente estava ali, até um pouco acima da Coreia.

Bom, de 1980 para 1990 nós fomos reduzidos a pó. E agora, quando nós voltamos com uma política de conteúdo nacional, que não é uma política tradicional, é assim: o que pode ser produzido no Brasil deve ser produzido no Brasil, com prazo, qualidade e preço competitivos, mas prioritariamente produzidos no Brasil. Isso possibilitou que essa indústria naval, que estava inteiramente sucateada, se transformasse na quarta indústria mundial de produção de plataformas, sondas, navios e equipamentos. Ora, gente, isso tem um efeito na vida das pessoas. É oferecer para o Brasil um aumento de mais de 10 vezes, em termos de emprego, do que tinha em 2003, que tinha em torno de 7 mil - 2002, sete mil - e hoje, nós, julho, temos 81 mil. E teremos ano que vem, em 2015, 100 mil empregados nessa área, e é uma indústria extremamente sofisticada.

Agora, é importante perceber o fator de desenvolvimento dinâmico da indústria que será a indústria de petróleo no Brasil. O Brasil conseguiu descobrir a 7 mil metros de profundidade, para quem não sabe, o petróleo lá no fundo do mar e tirar o petróleo de lá. Tanto que isso deu certo que a ANP, nessa semana que passou, divulgou a produção de petróleo do pré-sal com um aumento de mais de 62%. Qual é o resultado disso para a indústria? Para a indústria é que essa indústria vai demandar a construção de plataformas sofisticadas e cada vez mais emprego. Vai demandar móveis, porque dentro de uma plataforma tem móveis. Vai demandar a indústria de plástico, vai demandar todos os setores industriais. E ela, como a gente vê aqui também nessa 8ª Olimpíada do Conhecimento, a indústria de petróleo e gás do Brasil, ela tem um forte componente de criar tecnologia, de criar inovações e de difundir essas tecnologias e essas inovações pelo resto de todo o segmento industrial.

Agora não é só isso, não. É que a lei converteu o petróleo numa poderosa máquina na área de educação e saúde. Nós vamos transformar, então, uma riqueza que é... não é uma riqueza permanente porque ela não é renovável, né?  O petróleo, você explora e ele termina. Vai transformar não só em emprego, mas vai transformar a parte relativa ao recurso que fica para o governo federal em mais investimento em saúde e educação. Mas em educação, especificamente, vai significar não só a melhor educação básica, mas também melhor pagamento a professores. É inconcebível a gente achar que nós teremos uma educação de qualidade sem ter professores qualificados. Não existe uma coisa com a outra, não bate.

Então, eu acredito que tudo isso vai permitir que nós tenhamos um grande desenvolvimento. Até porque a política de compras, hoje, exige que 60% de tudo o que for aplicado para extrair petróleo, seja feito pela indústria nacional. É fato, e é uma reivindicação que a CNI fez para o governo, que nós temos de aferir se estão, de fato, aplicando 60%, e não computando, por exemplo, custos administrativos como 60%  de conteúdo local, o que não está correto. Aí, é necessário, sem sombra de dúvida, ver a quantidade de peças, partes, equipamentos que está sendo computado como conteúdo local. Agora, que é um grande fator de dinamismo para a indústria brasileira, é, de fato.


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