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Brasil preside diretoria do banco dos BRICS

O Banco do BRICS terá composição rotativa na direção. A sede será em Xangai, na China.
publicado 15/07/2014
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Ao abrir a VI Cúpula do BRICS, que ocorre em Fortaleza (CE), a Presidenta Dilma Rousseff ressaltou a importância da criação do  Novo Banco de Desenvolvimento, que colaborará na evolução econômica de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.  Dilma ainda falou sobre o Arranjo de Reservas, fundo que contará com US$ 100 bilhões, e é uma alternativa aos membros do grupo em relação ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e ao Banco Mundial, criados após o fim da Segunda Guerra.

A Presidenta citou a importância do bloco para o atual cenário mundial.

" Criamos o Banco do BRICS e, com isso, o BRICS ganha densidade e afirma seu papel no cenário internacional. O Arranjo de Reservas atesta a maturidade da cooperação entre nossos países, ao estabelecer fundo que apoiará as economias."

O banco criado, com sede em Xangai, na China, terá capital inicial de US$ 50 bilhões.  Após a assinatura, a instituição terá que ser aprovada pelos parlamentos dos cinco membros.

O primeiro presidente será da Índia, com mandato de cinco anos. O escritório regional ficará na África do Sul. Na estrutura, o Brasil  ocupará  a Presidência do Conselho de Administração.

Dilma afirmou que a reunião proporcionou a discussão de importantes temas da agenda política, econômica e financeira internacional. "No plano político, discutimos a multiplicação de conflitos regionais, especialmente no Oriente Médio."

E completou: "Examinamos o processo de lenta recuperação econômica dos países mais ricos, como os EUA, cuja economia registrou forte contração."

A seguir, mais frases da Presidenta:

"Coincidimos em que, apesar de uma diminuição no ritmo de seu crescimento, os países emergentes continuam a ser a força motriz"

"Consideramos, nesse cenário, as contribuições que os países do BRICS podem oferecer ao mundo em matéria econômica e financeira"

"O Arranjo de Reservas atesta a maturidade da cooperação entre nossos países, ao estabelecer fundo de US$ 100 bi que apoiará as economias"

"Teremos amanhã nossa primeira reunião entre os BRICS e países da América do Sul."


"Nesta Cúpula, o Brasil propôs a criação d uma plataforma conjunta do BRICS para o desenvolvimento d metodologias para indicadores sociais"

"O Brasil trabalhou arduamente, durante a Conferência Rio+20, e contou com o apoio do BRICS, para a criação dos Objetivos"

"Nosso encontro deu-nos a oportunidade de constatar o compromisso do setor empresarial em responder ao mandato que lhe foi atribuído"

" O FMI precisa rever urgentemente sua distribuição de poder de voto, de maneira a refletir o peso inquestionável dos países emergentes"

"O Conselho de Segurança da ONU encontra crescentes dificuldades para oferecer respostas eficazes aos desafios que se apresentam"
.

Em tempo: Logo após, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, além de anunciar a próxima reunião do grupo em seu país, no ano que vem, falou do papel dos membros do grupo nos cenários político e econômico.

"Trataremos de fortalecer o trabalho conjunto, ampliaremos a presença do BRICS nos conflitos mundialis"

Afirmou, ainda, que, o grupo "poderia criar um banco de combustíveis a nível internacional para manter a nostra soberania".



O Presidente da China, Xi Jinping, lembrou os cinco anos do grupo e baseou o discurso na "cooperação" entre os membros.

"Estamos comprometidos com o crescimento das economias"

"Nossa cooperação floresceu em diversas areas, trazendo beneficios aos nossos povos"

"Experiência de cinco anos em um esforço conjunto"

"Temos que promover inclusão, aprendizagem de diferentes culturas"

"Presicamos manter o espírito da cooperação"

"Fazer esforços em diversas areas, inclusive em um crescimento econômico sustentável.

"Precisamos inserir reformas econômicas aumentando as forças propulsoras do planeta"

"Precisamos construir uma rede de segurança sólida"

"Precisamos melhorar vidas de pessoas que vivem na pobreza"



Participaram ainda o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.


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