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Com a insolvência americana, bye-bye dólar

Uma economia insolvente não pode controlar a moeda de reserva do mundo.
publicado 21/10/2013
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“...o dólar continua a condicionar a economia mundial, apesar de um sistema que dá poderes exagerados a um grande devedor como os Estados Unidos não poder funcionar. Vamos ter de caminhar para uma solução mais razoável, com as economias em busca de se organizar em torno de uma moeda internacional, como previa Keynes, que insistiu nisso desde Bretton Woods, no meio do século passado. Ele foi vencido, mas cada vez fica mais claro não ser possível deixar a moeda internacional nas mãos de um poder soberano (e insolvente – PHA).”

Extraído de “A insolvência americana”, artigo de Delfim Netto, na Carta Capital desta semana, onde Mauricio Dias trata da farsa das biografias autorizadas.

Não deixe de ler também “É melhor chineses que americanos no pré-sal”; e “A China quer desamericanizar o mundo”.

Como diria Lawrence Summers, cuja candidatura à presidência do Banco Central americano foi fritada por uma keynesiana, Janet Yellen: o país mais endividado do mundo não pode ter a moeda de reserva do mundo...

Índice Onomástico – Keynes – economista inglês (britânico, diria o Renato Machado) que provoca desorganização mental súbita em economistas da teologia neolibelês (*) e urubólogos em geral.


Paulo Henrique Amorim


(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.