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Esteves: demanda é o que o Brasil tem de melhor

Ou você pensa que a demanda está na Islândia ?
publicado 07/05/2013
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André Esteves, do banco BTG Pactual e do PanAmericano,  foi um dos convidados dos "Diálogos Capitais", promovido pela Carta Capital.

(Clique aqui para ler sobre Rodrik e  “o Brasil está no caminho certo”  e Delfim, “estou ainda mais confiante”)

O jovem banqueiro ensinou o "caminho das pedras" aos empreendedores e deu uma aula aos críticos neolibelês (*).

"Demanda de infraestrutura vem junto com a confusão" do crescimento.

Ele diz que não aguenta mais ouvir falar em crise na infraestrutura.

(Não deixe de ler “O Fantástico mente sobre a Norte Sul"; e “o Globo não verte um pingo de verdade ao falar da transposição do São Francisco” - GP)

Esteves fez uma analogia com o Brasil de 10, 20 anos atrás e o Brasil de hoje.

O Brasil que inseriu 40 milhões de pessoas na classe média.

O Brasil que colocou mais crianças na escola.

O Brasil que aumentou o crédito.

Em que as pessoas passaram a andar de avião, compram carro, usam as estradas, vão à escola e compram geladeira.

Quase um "sonho americano", comparou ele, ao se referir ao crescimento dos Estados Unidos no pós II Guerra.

As bases sólidas da economia brasileira também ajudaram nesse processo.

E o BNDES, diz Esteves, é uma das grandes forças dessa economia.

Uma instituição enxuta, idônea e qualificada.

Talvez por isso André Esteves diga que considera um elogio comparar o BTG Pactual ao  BNDES.

(O PIG (**) acusa o BNDES de emprestar a grupos "escolhidos a dedo", de “escolher o vencedor” - GP)

No final, uma das perguntas da plateia poderia provocar, quem sabe ?, uma resposta pessimista.

Não deu certo.

Sobre o que o Brasil deveria fazer para estimular  o empreendedorismo, Esteves foi taxativo: O Brasil tem o que o empreendedor mais precisa: demanda.

Ou você acha que a demanda está na Islândia?, completou.

O que falta fazer ?

Educação, disse ele.

A educação melhorou muito.

Agora falta melhorar a escola.

Geórgia Pinheiro

(*) “Neolibelê” é uma singela homenagem deste ansioso blogueiro aos neoliberais brasileiros. Ao mesmo tempo, um reconhecimento sincero ao papel que a “Libelu” trotskista desempenhou na formação de quadros conservadores (e golpistas) de inigualável tenacidade. A Urubóloga Miriam Leitão é o maior expoente brasileiro da Teologia Neolibelê.

(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.