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Produção de carros é record. Mas ...

O que empurrou o record foi a produção de caminhões. Que horror !
publicado 07/02/2013
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Da newsletter do Bradesco:

Desempenho bastante positivo da produção de veículos em janeiro aponta para expansão da indústria no período


Suportando as perspectivas mais favoráveis para a atividade industrial neste início de ano, o resultado da produção de veículos, puxada por caminhões, sugere, por ora, forte ganho da indústria, de 1,3% em janeiro em relação a dezembro. De fato, a produção de veículos, excluindo máquinas agrícolas, totalizou 279,3 mil unidades em janeiro, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Este número representa um recorde para o mês e foi estimulado pelo elevado nível de vendas registradas nos últimos meses. Na série livre de efeitos sazonais, o crescimento chegou a 6,4% na margem. A principal contribuição ficou por conta da produção de caminhões, que atingiu 12,7 mil unidades, o equivalente a uma alta de 30,2% em relação a dezembro na série livre de efeitos sazonais, estimulada pelas taxas reduzidas de financiamento do Finame. A produção de ônibus, no entanto, atingiu 3,1 mil unidades, o que representou um recuo marginal de 14,9% na série dessazonalizada, seguindo a queda de 12,4% nas vendas. Já a produção de automóveis e comerciais leves somou 290 mil unidades, subindo 3,4% na série livre de efeitos sazonais.

Acreditamos que nos próximos meses deveremos observar alguma acomodação da produção de veículos, mas ainda se mantendo em nível muito elevado, respondendo às vendas realizadas nos últimos meses.

Navalha

Aí, vem o jornalismo do “mas”:

No Estadão: “produção de caros é recorde em janeiro, MAS faltam peças nas fábricas”.

Que horror !

No Valor, o PiG (*) cheiroso:

“Safras recorde AGRAVAM déficit de armazenagem”.

Que horror !

 



Em tempo: se aumentou a produção de caminhões, deve ser porque aumentou a carga a ser transportada: a carga de detritos sólidos de maré baixa expelidos pelo PiG (*),  a caminho do lixão.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.