Economia

Você está aqui: Página Inicial / Economia / 2012 / 11 / 22 / Repsol esclarece

Repsol esclarece

publicado 22/11/2012
Comments

A propósito de artigo de Mauro Santayana aqui reproduzido, o Conversa Afiada recebeu o seguinte e-mail:

Prezados Sres. Paulo Henrique Amorim e Mauro Santayana.

Com relação à nota publicada no blog “Conversa Afiada”, reproduzindo o texto de Mauro Santayana onde somos citados, tenho a esclarecer que o trecho onde se menciona que:


“Mal administradas, com o valor e o lucro em queda, que futuro as empresas espanholas esperam na América Latina? A nacionalização por capitais locais, com ou sem ajuda do governo, ou a transferência de seus ativos e contratos para empresas chinesas, que contam com real capacidade para investir, com o apoio do país que detêm as maiores reservas internacionais e é o maior credor dos Estados Unidos no mundo.


Esse foi o caso, por exemplo, da Repsol espanhola, que passou a metade do seu negócio no Brasil para a Sinopec, chinesa.”  é incorreto.

A Repsol participou de todas as rodadas exploratórias off-shore da ANP desde 1997, quando passou-se do monopólio ao livre mercado.


Como conseqüência desse esforço exploratório, a Repsol obteve importantes descobertas, inclusive em águas profundas e ultra-profundas.


Os desenvolvimentos off-shore, como os Sres. sabem, precisam de um esforço intensivo de capital.


Este é o motivo que levou à ampliação de capital da Repsol Brasil, integralmente subscrita pela Sinopec.


A empresa resultante, Repsol Sinopec Brasil, passou a ter um valor de mercado ao redor dos 18 bilhões de dólares, sendo 40% correspondentes à Sinopec.


Isto nos possibilita assegurar o desenvolvimento das descobertas já feitas e reafirmar nosso compromisso com o desenvolvimento e crescimento do País, com novos investimentos na exploração e produção de petróleo e gás brasileiros


Cordiais saudações.


Alejandro Miguel Roig
Diretor de Comunicação
e Relações Externas

Navalha

Mauro Santayana retifica os dados: a Repsol não vendeu 50% para a Sinopec (empresa controlada, em 75% de seu capital pelo Estado chinês), mas apenas 40%.

Ainda sobre o tema, convém acrescentar:

Quando Santayana diz que esse foi o caso da Repsol, ele se refere à venda de parte de seus negócios para os chineses.

A afirmação anterior de que elas são mal administradas, é subjetiva, e não se refere especificamente à Repsol.

Embora, no caso de queda de valor de mercado, e de lucro, seja verdadeira.

Sobre a perda de valor (perdeu 40% de seu valor de mercado em 5 anos):

http://www.finanzas.com/noticias/mercados/bolsas/20121107/bolsa-espanola-pierde-valor-1607549.html

Entre los mayores valores de la bolsa española aún figuran, al igual que hace cinco años, Iberdrola y Repsol.

La empresa de energía ha perdido el 60 % de su valor ya que al cierre de la sesión del 8 de noviembre de 2011 valía 59.400 millones en bolsa, frente a los 24.000 de hoy.

La petrolera, por su parte, ha acusado también el embate de la crisis y la expropiación de su filial YPF por parte del Gobierno argentino y ha sufrido un castigo del 40 %.

O lucro caiu sobre o ano passado :

http://www.expansion.com/agencia/efe/2012/11/08/17785953.html

Madrid, 8 nov (EFECOM).- Repsol ganó en los nueve primeros meses del año 1.796 millones de euros, un 5,5 % menos que en el mismo periodo de 2011, debido principalmente al desequilibrio que introduce en la comparación la expropiación de YPF en el mes de abril.

Sobre o nome da empresa (Repsol-Sinopec):

http://economia.elpais.com/economia/2012/11/14/actualidad/1352916836_348824.html

Repsol participa en varios de los consorcios realizados por Petrobras para extraer crudo. Lo hace a través de Repsol Sinopec Brasil, una de las mayores empresas energéticas privadas de Latinoamérica, con un valor de 13.878 millones de euros, controlada por la petrolera española.

Sobre o capital da Sinopec:

http://www.lostiempos.com/diario/opiniones/columnistas/20121115/descubrimientos-petroleros-ii_192366_409333.html

En esta columna se analizó el acuerdo, negociado en tres grandes capitales (Nueva York, Brasilia y Hong Kong), que supone el encaje de dos piezas que apenas necesitan ajustes. La antigua China Petroleum and Chemical Corporation, ahora Sinopec Corp. controlada en más de tres cuartas partes por el Estado Chino y Repsol YPF, la tercera empresa de Brasil en derechos para explorar en aguas profundas (offshore) así como en producción de petróleo y gas, es un socio casi ideal, con mercancía que vender y necesidad de dinero para sus planes en inversiones para las cuencas exploratorias brasileñas,

Sobre o acordo para a entrada da Sinopec no capital da então Repsol do Brasil:

http://www.lavanguardia.com/economia/20101229/54094620065/repsol-vende-el-40-de-su-filial-en-brasil-con-plusvalias-de-2-870-millones.html

Repsol cerró ayer la ampliación de capital que permitirá la venta del 40% de su filial en Brasil a la petrolera china Sinopec. La operación se ha rematado con unas plusvalías contables de 2.870 millones de euros. Las dos consecuencias más importantes son que financiará sus inversiones en los yacimientos brasileños y permitirá una drástica reducción de su deuda.

La ampliación fue suscrita en su totalidad por Sinopec, que realizará una aportación de 5.430 millones de euros, y fue aprobada por la junta de accionistas el martes en Río de Janeiro. El presidente de Repsol, Antoni Brufau, valoró el breve tiempo en que se ha cerrado el acuerdo para crear la segunda energética privada iberoamericana. La culminación del proceso coincide con la visita a Madrid del viceprimer ministro de China, Li Keqiang.