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Jogue o PiG fora. Bradesco explica o Mega-PAC

A newsletter desta quinta-feira do Bradesco explica melhor, sem ideologia, o Mega-PAC.
publicado 16/08/2012
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Não perca o seu tempo com a Urubóloga nem a teoria da Privatização:

Ainda não entendeu o Mega-PAC ?

A newsletter desta quinta-feira do Bradesco explica melhor, sem ideologia:

Programa de Investimentos em Logística será importante propulsor para aceleração das inversões privadas em infraestrutura nos próximos anos

O Governo Federal lançou ontem o Programa de Investimentos em Logística, que prevê investimentos de R$ 133 bilhões em rodovias e ferrovias ao longo de vinte e cinco anos, que tem por objetivo “reestabelecer a capacidade de planejamento integrado do sistema de transportes”. Deste montante, R$ 91 bilhões serão destinados à construção de ferrovias (sendo que R$ 56 bilhões serão investidos nos próximos cinco anos) e R$ 42 bilhões serão dedicados à duplicação e construção de rodovias (com R$ 23,5 bilhões aplicados nos primeiros cinco anos).

O plano contempla ainda investimentos em aeroportos e portos, que, no entanto, serão anunciados posteriormente. O modelo de concessão das rodovias deve selecionar o concessionário que apresentar a menor tarifa de pedágio e prevê nove trechos em oito unidades da Federação. Quanto às ferrovias, o modelo proposto é de parceria público-privada. Nele, a Valec, estatal vinculada ao Ministério de Transportes, comprará toda a capacidade de transporte da ferrovia e ofertará para os usuários, operadores ou concessionárias interessadas. Neste caso serão doze trechos.

Por fim, será criada, por meio de medida provisória, a Empresa de Planejamento e Logística, que realizará o acompanhamento dos projetos e do planejamento das ações. Em linhas gerais, entendemos que essas iniciativas são bastante positivas, possivelmente inaugurando uma mudança de atitude na mobilização do setor privado em projetos de infraestrutura. Em que pese o fato de os efeitos desses investimentos sobre o PIB serem diluídos no tempo, uma vez que a maioria das obras só terá início a partir de 2013, as iniciativas anunciadas ontem contribuem para a melhora de expectativas empresariais no Brasil. Este melhor ambiente, por sua vez, é fundamental para a retomada dos investimentos privados que, em 2012, foram severamente afetados pela crise global.

Por fim, esse programa é o reconhecimento de que o principal pilar da retomada do crescimento está nos projetos de infraestrutura.