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BRICs dão bye-bye ao dólar. Chora ..., chora !

O ansioso blogueiro foi a Nova York tratar de seus investimentos no mercado imobiliário e na Bolsa.
publicado 11/03/2012
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O ansioso blogueiro foi a Nova York tratar de seus investimentos no mercado imobiliário e na Bolsa.

Atividades que alguns penduricalhos do PiG (*) acompanham com entusiasmo.

O ansioso blogueiro parte da premissa que não se deve, jamais, menosprezar a capacidade de recuperação da economia americana.

Ele está bullish e tomou providências correspondentes.

Uma comprovação é o resultado de fevereiro da estatística de emprego - terceiro mês consecutivo com a criação de mais de 200 mil empregos - , e, logo, o fim da crise americana que os Urubólogos confiavam em que derrubaria a Dilma.

O que, provavelmente, re-elegerá Obama, com a ajuda providencial dos republicanos da Oposição.

Uma das vantagens de ir a Nova York é não ler o PiG (*).

A edição de um fim de semana do Financial Times, por exemplo, contém mais informações úteis do que um mês de PiG (*).

Por exemplo.

Na primeira página da edição de quinta-feira, o FT informa - para desespero da ... - que os países do grupo BRIC , com a China à frente, vão passar a emprestar e negociar entre si e com outros parceiros com suas próprias moedas.

Essa decisão se formalizará numa reunião em Nova Delhi, no dia 29 de março.

Menos de 13% do comércio da China na Ásia é feito em renminbi, a moeda chinesa.

O FT lembra que o BNDES tem uma carteira de empréstimos QUATRO vezes maior que a do Banco Mundial.

Desde de abril passado, lembra o FT, os cinco países dos BRICs defendem um sistema de reservas de moedas mais amplo.

E, embora o dólar se tenha fortalecido, recentemente - diz  o FT -, os países dos BRICS, para desespero da ..., acreditam que, a longo prazo, o dólar se desvalorizará e eles precisam montar uma alternativa para vender, comprar e investir.

Como também não confiam na Europa, a solução está neles próprios.

Que horror !


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.