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Dilma ao G-20: Brasil está pronto a contribuir com o FMI

O Conversa Afiada reproduz texto do Blog do Planalto: Na busca de solução para a crise, Brasil está disposto a contribuir com FMI.
publicado 03/11/2011
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O Conversa Afiada reproduz texto do Blog do Planalto:


 

Na busca de solução para a crise, Brasil está disposto a contribuir com FMI

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (3) que, na busca de uma solução para crise financeira, o Brasil está disposto a contribuir com o Fundo Monetário Internacional. Aos líderes do G20 reunidos em Cannes, na França, a presidenta destacou que é preciso que os países desenvolvidos ajam com liderança, visão clara e rapidez.


Em almoço que marcou o início oficial da reunião de cúpula do G20, ela pediu aos demais líderes do Grupo detalhes do pacote europeu anticrise, e manifestou preocupação de que a crise comece a “respingar” nos países em desenvolvimento. Disse, ainda, que é importante se pensar em medidas emergenciais que garantam o crescimento econômico.


Após o almoço que marcou o início dos trabalhos, os líderes do G20 tiveram uma reunião em que a presidenta Dilma ressaltou a “exitosa” experiência brasileira de enfrentamento da crise com inclusão social e geração de emprego.


“A inclusão de 40 milhões de pessoas na classe média foi não somente uma imposição moral como também uma questão de enfrentamento econômico.”


Dilma Rousseff manifestou apoio à tese da Organização Internacional do Trabalho de um piso único de renda como medida de proteção mundial.


“Tem efeito inequívoco contra a crise. O Brasil não irá se opor a uma taxa financeira mundial, se isso for um consenso entre os países a favor da ampliação dos investimentos sociais.”


Para a presidenta, a atual crise também exige medidas para combater a guerra cambial e garantir os compromissos assumidos entre os países na Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio.


“É conhecido por todos o empenho do Brasil na retomada da Rodada de Doha. Mas é preciso dizer também que a atual crise econômica também provocou problemas cambiais e a ampliação de liquidez que afeta muitos países, como o Brasil. A Conferência da OMC em dezembro deve ser oportunidade para retomar nosso compromisso de Doha, assim como discutir a questão cambial e as questões de segurança alimentar, incluindo subsídios agrícolas.”