“Imperialista” é a outra face do Agnelli
Saiu no Valor, seção Empresas, pág. B1:
“Projeto bilionário da Vale na Argentina enfrenta protestos”
“Companhia desenvolve obra – Projeto Rio Colorado - para extrair 4,3 milhões de toneladas de potássio (na província de Mendoza)”
Com ele, a Argentina se tornará um dos cinco maiores exportadores de potássio do mundo.
Para empresários mendocinos, a Câmara Provincial de Deputados e a Comissão de Saneamento e Controle Ambiental de Mendoza, o imperialismo brasileiro se manifestou da seguinte forma:
- ignorou o compromisso de dar preferência a fornecedores e mão de obra locais, como consta de uma “ata-acordo”;
- a Vale é acusada de contaminar a água consumida na região;
- a Vale não dá informações suficientes ao Governo provincial, o que fez com que deputados estaduais incumbissem a Universidad Nacional de Cuyo de auditar as informações que a Vale fornece.
Aqui no Brasil, como se sabe, o que o Agnelli diz é música nos ouvidos do PiG (*).
Como se sabe, segundo o testemunho do Nunca Dantes, quem nomeou o Roger – segundo a urubóloga – Agnelli foi o Farol de Alexandria.
O Farol quer fazer a democracia sem o “povão”.
Ele está no Facebook, em busca da classe média.
Já o Agnelli não sabe se vai trabalhar na Globo, ou se no Instituto da Cidadania do Nunca Dantes.
O problema é que, agora, vai ser em avião de carreira.
O Bombardier, tão confortável, amplo, de poltronas de couro, esse mimo, fica na Vale.
Em tempo sobre o "imperialismo", agora, interno: saiu no blog Amigos do Presidente Lula:
STJ condena Vale a pagar R$ 340 milhões à Petros
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou, ontem, a Vale a pagar R$ 340 milhões à Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros). O valor se refere a um contrato pelo qual a Petros comprou 4,8 toneladas de ouro numa oferta pública feita pela Vale, em 1988.
Após a aquisição, a Petros exerceu o direito contratual de arrependimento e pediu a restituição dos valores que havia pago em dinheiro em espécie. A entidade recebeu a restituição, mas ingressou na Justiça com ação de cobrança para discutir os critérios de correção.
A Petros queria receber pela diferença da inflação verificada nos planos econômicos Verão e Collor. Inicialmente, a ação tinha o valor de R$ 232 milhões. Com a diferença da correção monetária dos planos, a ação chegou a R$ 340 milhões, admitiu a defesa da Vale.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.