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“Imperialista” é a outra face do Agnelli

Saiu no Valor, seção Empresas: “Projeto bilionário da Vale na Argentina enfrenta protestos”.
publicado 13/04/2011
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Saiu no Valor, seção Empresas, pág. B1:

“Projeto bilionário da Vale na Argentina enfrenta protestos”

“Companhia desenvolve obra – Projeto Rio Colorado - para extrair 4,3 milhões de toneladas de potássio (na província de Mendoza)”

Com ele, a Argentina se tornará um dos cinco maiores exportadores de potássio do mundo.

Para empresários mendocinos, a Câmara Provincial de Deputados e a Comissão de Saneamento e Controle Ambiental de Mendoza, o imperialismo brasileiro se manifestou da seguinte forma:

- ignorou o compromisso de dar preferência a fornecedores e mão de obra locais, como consta de uma “ata-acordo”;

- a Vale é acusada de contaminar a água consumida na região;

- a Vale não dá informações suficientes ao Governo provincial, o que fez com que deputados estaduais incumbissem a Universidad Nacional de Cuyo de auditar as informações que a Vale fornece.

Navalha

Aqui no Brasil, como se sabe, o que o Agnelli diz é música nos ouvidos do PiG (*).

Como se sabe, segundo o testemunho do Nunca Dantes, quem nomeou o Roger – segundo a urubóloga – Agnelli foi o Farol de Alexandria.

O Farol quer fazer a democracia sem o “povão”.

Ele está no Facebook, em busca da classe média.

Já o Agnelli não sabe se vai trabalhar na Globo, ou se no Instituto da Cidadania do Nunca Dantes.

O problema é que, agora, vai ser em avião de carreira.

O Bombardier, tão confortável, amplo, de poltronas de couro, esse mimo, fica na Vale.

 



Em tempo sobre o "imperialismo", agora, interno: saiu no blog Amigos do Presidente Lula:

STJ condena Vale a pagar R$ 340 milhões à Petros


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou, ontem, a Vale a pagar R$ 340 milhões à Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros). O valor se refere a um contrato pelo qual a Petros comprou 4,8 toneladas de ouro numa oferta pública feita pela Vale, em 1988.


Após a aquisição, a Petros exerceu o direito contratual de arrependimento e pediu a restituição dos valores que havia pago em dinheiro em espécie. A entidade recebeu a restituição, mas ingressou na Justiça com ação de cobrança para discutir os critérios de correção.


A Petros queria receber pela diferença da inflação verificada nos planos econômicos Verão e Collor. Inicialmente, a ação tinha o valor de R$ 232 milhões. Com a diferença da correção monetária dos planos, a ação chegou a R$ 340 milhões, admitiu a defesa da Vale.



Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.