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Agroindústrias criam 3.750 empregos na Bahia. Dê uma banana!

Dez novas agroindustrias se instalam no interior da Bahia este ano.
publicado 27/03/2011
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Saiu no Caderno Emprego do jornal A Tarde da Bahia.

Dez novas agroindústrias se instalam no interior da Bahia este ano.

Elas é que criam essas 3.750 novas vagas, com salários entre R$ 600 e R$ 1,700 para operários não qualificados e entre R$ 5 mil e R$ 7 mil para graduados, como veterinários.

O agronegócio empregou 200 mil pessoas na Bahia, um aumento de 8% em relação a 2009.

O PIB baiano cresceu 8,5% em 2010.

A safra de grãos bateu record: 6,7 milhões de toneladas.

A produtividade da agricultura baiana aumentou 25% na safra passada.

A empresa Avícola Mauricea Alimentos abriu no ano passado em Luis Eduardo Magalhães.

Tem 765 funcionários e precisa pelo menos de mais 1 mil e 500.

Que horror !

Navalha

Amigo navegante, o Nunca Dantes promoveu uma acelerada mobilidade nos dois sentidos.

Na vertical, engordou a classe média, e a estrutura da renda de pirâmide virou um losango.

Na horizontal, espalhou o capitalismo pelo país inteiro, além de São Paulo.

Clique aqui para ler "Investimentos privados bombam no Rio".

Portanto, ignore, amigo navegante, profetas do caos do PiG (*).

E quando alguém disser que o Brasil não passa de um exportador de commodities agrícolas, sem valor agregado, dê uma banana (da Terra, da Bahia, que vai criar 60 empregos na Alina do Brasil, em Wenceslau Guimarães).

 



Em tempo: na manhã deste sábado, a polícia da Bahia - sem a Polícia Federal - ocupou a favela Nordeste de Amaralina, em Salvador. Era o centro do tráfico. O chefe, Camisinha, morreu logo na entrada da polícia na favela, num tiroteio. Ali se instalará a segunda UPP de Salvador. A primeira será na favela do Calabar. Por que o Cerra não fez uma UPP no Guarujá ? Como explicar que a polícia do Estado mais rico tenha esquadrões da morte responsáveis por 150 homicídios?

Em tempo2: Enquanto na Bahia os governantes se mostram preocupados em retomar o território dos traficantes e em criar empresas e empregos no interior, o sempre-governador de Sao Paulo passa o tempo no telefone, na inútil tarefa de limpar a calha dos rios que correm, sujos, nas redações do PiG.


Paulo Henrique Amorim


(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.