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IBGE: desemprego é o menor. Salário cresce 10%. Bye-bye Serra forever

Segue-se o epitáfio do Serra, segundo uma newsletter “expressa” do Bradesco.
publicado 21/10/2010
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Para que ninguém diga que este Conversa Afiada faz propaganda para a Dilma e reproduz texto de um órgão oficial, o IBGE, segue-se o epitáfio do Serra, segundo uma newsletter “expressa” do Bradesco, nesta manhã:


Mercado de trabalho segue bastante aquecido


- Diante de mais uma divulgação de dados favoráveis no mercado de trabalho, mantemos nossa avaliação de que o consumo das famílias deve se sustentar em ritmo forte até o final deste ano. A taxa de desemprego de setembro atingiu novo recorde de baixa, ao mesmo tempo em que os indicadores de rendimento do trabalho e massa mantiveram a trajetória de aceleração, verificada há alguns meses.


- A taxa de desemprego atingiu 6,2% em setembro, de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada hoje pelo IBGE. Esse resultado surpreendeu positivamente nossas expectativas (6,4%) e as do mercado (6,5%), lembrando que, em agosto, a taxa havia sido 0,5 p.p. superior àquela divulgada hoje. Assim, em comparação com o mesmo mês do ano passado, a taxa de desemprego é menor em 1,5 ponto percentual e representa o patamar mais baixo da série histórica, iniciada em 2002. Em termos dessazonalizados pelo DEPEC-Bradesco, a desocupação de setembro ficou também em 6,3%, abaixo do registrado em agosto (6,6%).


- Contribuindo para mais uma redução do desemprego, observamos aceleração do ritmo de crescimento da população ocupada, em relação ao mesmo mês do ano passado, que passou de 3,2% em agosto para 3,5% em setembro. Vale também destacar o crescimento interanual de 8,6% do número de trabalhadores com carteira assinada. A população economicamente ativa (PEA), por sua vez, continuou avançando, com alta de 1,9% em relação a setembro do ano passado, após crescimento de 1,7% em agosto, nesta base de comparação.


- Por fim, destacamos novamente o desempenho da renda do trabalhador: o rendimento médio habitual chegou a R$ 1.499,00, o que representa expansão interanual de 6,2% em termos reais, acelerando ante agosto (5,5%). Dentre suas categorias, serviços domésticos e comércio apresentaram as maiores altas, de 9,6% e de 7,8% na base de comparação interanual, respectivamente. A massa salarial, na mesma direção, registrou alta de 10,1% ante setembro do ano passado, alta ainda mais forte do que no mês anterior (8,8%).


Octavio de Barros


Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos - BRADESCO


Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos