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Zanin e Valeska: Lava Jato continua a perseguição ilegal contra Lula!

Procuradores de Curitiba criam um "cenário de culpa artificial" contra a família do presidente
publicado 11/12/2019
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Valeska Teixeira Martins e Cristiano Zanin Martins, em coletiva de imprensa em julho de 2017 (Créditos: Paulo Pinto/Agência PT)

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Zanin Martins, advogados de defesa do presidente Lula, divulgaram nesta terça-feira 10/XII uma nota sobre a 69a fase da Operação Lava Jato, que teve como alvo Fábio Luis Lula da Silva, filho do presidente Lula:

As referências feitas ao nome do ex-presidente Lula na data de hoje pela Força Tarefa da Lava Jato de Curitiba são totalmente descabidas e refletem a atuação parcial de seus membros.

O tema que serviu de base para tais referências já foi objeto de ampla investigação realizada pela Polícia Federal de São Paulo, que foi concluída em 16 de abril de 2012, com a elaboração de relatório de arquivamento. Ou seja, a investigação – conduzida por órgão policial definido à época pelo STJ com base nas regras de competência – não identificou a prática de qualquer crime.

O assunto também foi objeto de apuração em inquérito civil público, que foi igualmente arquivado pelo Ministério Público Federal de Brasília em pronunciamento emitido em 09 de novembro de 2010 e confirmado em 05 de agosto de 2012 pela 5ª. Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

Ou seja, os órgãos do Estado competentes para promover a análise e a investigação do assunto já atuaram e concluíram de longa data que Lula e seus familiares não cometeram qualquer ato ilícito. A Lava Jato de Curitiba escondeu essa situação e buscou criar vínculos artificiais de competência apenas para dar continuidade à perseguição ilegal contra Lula, que sempre foi por nós demonstrada e que foi reforçada pelas mensagens divulgadas pelo portal The Intercept e por diversos outros veículos de imprensa.

A situação torna ainda mais urgente que o Supremo Tribunal Federal analise a suspeição do ex-juiz Sergio Moro, que capitaneou a perseguição contra Lula e sua prisão ilegal, e também dos procuradores da Lava Jato de Curitiba, que continuam agindo sem a observância dos preceitos da impessoalidade, da legalidade e da imparcialidade para criar um cenário de culpa artificial contra Lula e seus familiares, em clara prática de lawfare.

Cristiano Zanin Martins/Valeska Teixeira Martins

Em tempo: em seu Twitter, o presidente Lula afirmou que a operação é "mais uma demonstração da pirotecnia de procuradores viciados em holofotes", com o objetivo de perseguir ilegalmente sua família.

Em tempo2: em 2016, a pedido da força-tarefa de Curitiba, a Polícia Federal analisou dez anos das contas de Fábio Luis e não encontrou qualquer indício de corrupção.

Em tempo3: a propósito do "lawfare" - o uso político do aparelho jurídico para destruir reputações - o presidente Lula irá participar nesta quarta-feira em São Paulo do lançamento do livro "Lawfare - Uma Introdução", de autoria e Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Zanin Martins e Rafael Valim.

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