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Weintraub nega ser racista, diz ter amigos asiáticos e "pele muito escura"

"Minha família tem uma mistura muito grande"
publicado 29/04/2020
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(Redes Sociais)

O (ainda) ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse nesta quarta-feira 29/IV que não é racista e, inclusive, fez amigos orientais durante um período de estudos fora do Brasil.

"Eu não sou racista. Eu estudei na USP, também não sou analfabeto, não sou burro, eu sei fazer conta, estudei economia na USP, fiz mestrado na FGV, trabalhei 20 anos no mercado. Mas uma coisa que pouca gente sabe é que eu fiz um MBA internacional, dois anos. Fiquei fazendo em cinco universidades diferentes no mundo. Um grupo de vários alunos, cinco universidades. Uma delas era na Carolina do Norte, tinha Erasmus na Holanda, Tec Monterrey no México, FGV no Brasil, e a universidade chinesa de Hong Kong. Começaram 140 alunos, tinha uns 30 chineses. Eu fui o único ocidental que eles fizeram uma homenagem", disse Weintraub em entrevista ao canal da apoiadora bolsonarista Paulo Marisa no YouTube.

"Eu não sou racista, meu histórico familiar é uma mistura muito grande de gente escura, clara, a minha pele é muito escura. E o meu avô Weintraub era branquinho que nem um copo de leite. O meu avô Vasconcellos era morenão, bem mais que eu. E já me chamaram até de nazista no Senado", completou.

Weintraub é alvo de um inquérito no STF que apura se ele cometeu crime de racismo em recente ataque à China. Na ocasião, ele foi às redes sociais e usou a linguagem característica do Cebolinha, da Turma da Mônica, para insinuar que a pandemia do novo coronavírus beneficiava a China.