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Wassef: "Queiroz pode ser morto na cadeia para incriminar Bolsonaro"

Ameaças estão ligadas à morte do miliciano Adriano da Nóbrega
publicado 26/06/2020
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Em entrevista à coluna de Guilherme Amado na Época, Frederick Wassef, ex-advogado da família Bolsonaro, afirmou que teme a possibilidade de Fabrício Queiroz ser assassinado na cadeia.

Antes, havia declarado à revista Veja que Queiroz teria sido jurado de morte. Agora, ele revela que a suposta ameaça está ligada à morte do miliciano Adriano da Nóbrega, em fevereiro. A mãe e a mulher de Nóbrega trabalharam para Flávio Bolsonaro em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

"Queiroz ia ser assassinado pelo mesmo pessoal que deu a ordem para assassinar o Adriano. Policiais do Rio foram à Bahia, torturaram o Adriano, quebraram as costelas, deram três coronhadas na cabeça. Quer prova de tortura? Adriano foi assassinado", afirmou.

Perguntado se milicianos teriam matado Adriano ou ameaçado Queiroz, Wassef respondeu que a ordem de matar Adriano e ameaçar Queiroz teria partido de políticos interessados em colocar a culpa em Jair Bolsonaro.

"(É) a política que está por trás disso. Queiroz ia ser assassinado. Eles iriam matar o Queiroz. Ele teria sido enterrado há muito tempo. De quem é a culpa? A culpa seria do presidente Bolsonaro. E você ia torturar a família, porque não tem o pai para assessorar. Eles iriam sequestrar, barbarizar".

Questionado sobre quais políticos estariam envolvidos, Wassef respondeu:

"Você é maluco que vou falar. Daqui a pouco, matam Queiroz na cadeia e vão falar que ele se suicidou, que foi briga de preso. Ele ainda corre risco de vida. Se acha que quem quer matar o Queiroz é bandidinho, PM, esquece. É canhão calibre grosso, forças políticas. O plano é um só: derrubar Bolsonaro".