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Violência no Brasil é uma bomba de Hiroshima por ano

Canalhas cortaram gastos com segurança e quem mais morre é o negro!
publicado 31/10/2017
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Essa foto de Luiz Morier, feita na estrada Grajaú-Jacarepaguá, no Rio, não é de 2017. É de 1982, publicada na capa do Jornal do Brasil (quando era o melhor jornal do Brasil). Ainda bem que mudou, não é, amigo navegante?

Sete pessoas morrem por hora no Brasil!

É um genocídio.

Os pobres que se lixem!

O número de mortes violentas, intencionais, por ano, equivale a uma bomba atômica em Hiroshima: 62 mil!

Todos os indicadores pioraram em 2016, quando os canalhas, canalhas, canalhas, na acepção do Requião e do Lindbergh cortaram 10% dos gastos federais em segurança e reduziram em 31% os repasses ao Fundo Nacional de Segurança Pública.

(E o arruaceiro do Ministro da Defesa - defesa de quem? - vai ao Rio fazer campanha para governador.)

O número de mortos pela polícia aumentou.

O número de policiais mortos aumentou.

Em São Paulo, 17% de todas as mortes violentas são praticadas por policiais.

São Paulo é o campeão nacional de estupros: 10 mil por ano, num total de 50 mil.

O número de armas apreendidas caiu 13%.

O Estado em que caiu mais a violência foi o Amazonas: queda de 20% num ano.

Onde mais cresceu a violência foi em Sergipe: 64%.

Em nenhum outro lugar do mundo se aplica com tanta coerência a política do "bandido bom é o bandido morto"!

Com a PEC da Morte, realiza-se um coerente programa de eugenia racial!

E a coisa vai piorar, segundo Renato Sérgio de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, responsável pelo levantamento desses dados obscenos.

E ainda vem o Judge Murrow falar em acabar com a corrupção - só mesmo com a leitura da professora Marilena Chauí se tem uma ideia da dimensão desse embuste.

E da obscenidade!

O Brasil não saiu do Navio Negreiro!


Clique para ampliar (Reprodução: Fórum Brasileiro de Segurança Pública)

PHA

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